Serviço de hemodiálise do Hospital Ophir Loyola já funciona com 25 máquinas novas
Os equipamentos forma instalados no Setor de Terapia Renal e na nova ala de UTI, entregue recentemente pelo governo do Estado
O Hospital Ophir Loyola adquiriu 25 máquinas de hemodiálise, dentro do Plano de Renovação Tecnológica para garantir maior qualidade e segurança ao tratamento, favorecendo a reabilitação dos pacientes. Os novos equipamentos substituíram as 21 máquinas antigas do Setor de Terapia Renal, que atende pessoas com doenças renais crônicas agudas, em nível ambulatorial e de internação.
As outras quatro foram destinadas à nova ala de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entregue pelo governo do Estado em maio deste ano, destinada a doentes oncológicos, transplantados e renais crônicos acometidos por Covid-19. É uma estratégia para garantir a hemodiálise em pacientes com doença viral, cujos quadros agravam para lesão renal aguda, umas das consequências da infecção pelo Vírus Sars-Cov-2, que tem a capacidade de invadir diversas células renais.O paciente José Ribamar já faz a diálise em um dos novos equipamentos
A cada ano, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), mais de 20 mil pacientes precisam de hemodiálise no País. “Essa terapia substitutiva consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue. É realizada em portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, pois o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos rins, que são substituídos pela máquina”, explicou a coordenadora do Serviço de Hemodiálise do HOL, Márcia Rodrigues.
Atualmente, o Hospital Ophir Loyola oferta a terapia para 66 pessoas com insuficiência renal crônica secundária às doenças oncológicas. Mais de 11 mil sessões são realizadas ao ano. Para dar início à hemodiálise, os pacientes são encaminhados pelos ambulatórios de nefrologia ou pelas clínicas de internação, ou ainda atendidos pelo serviço de urgência destinado aos pacientes oncológicos que necessitam de diálise. Eles são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais das áreas de psicologia, serviço social, nutrição, enfermagem e medicina especializada.A coordenadora Márcia Rodrigues destaca a eficácia e tranquilidade no tratamento
Benefícios - José Ribamar, 46 anos, é um dos pacientes beneficiados com o investimento. Há seis anos, ele faz hemodiálise três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. Ele também fazia tratamento contra câncer de pele. Agora, que está curado, fará novos exames para saber se pode ser indicado a um transplante. “Fiquei muito feliz ao perceber a novidade. A vida de um paciente renal está conectada à máquina, e essa não para”, disse o paciente.
A nefrologista Márcia Rodrigues informou ainda que os equipamentos anteriores estavam em atividade há 15 anos, durante os três turnos de funcionamento do Serviço de Hemodiálise, e precisavam de manutenção corretiva com frequência. “A aquisição de uma tecnologia moderna garante o cumprimento de cada sessão com eficácia e tranquilidade, sem interrupções provenientes de falhas técnicas. Isso repercute no bem-estar e na melhor assistência aos nossos pacientes renais crônicos”, destacou a especialista.