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Projeto "Ela Pode" continua transformando a vida de mulheres atendidas pelo TerPaz

A iniciativa busca orientar e capacitar, acerca do empreendedorismo feminino, levando em consideração suas realidades, percepções e trajetórias.

Por Paulo Garcia (SETRAN)
30/06/2021 12h59

Adriana Nunes, já participou do projeto e agora incentiva outras mulheres a participarem.Organizar as finanças, sempre foi o grande desafio para Adriana Nunes, que é coordenadora da Escola de Música da ONG Cristo Redentor, no bairro da Cabanagem, em Belém. Foi após participar do projeto "Ela Pode", que a vida dela mudou para melhor. “No primeiro momento que tivemos o curso, aqui no bairro, eu estava participando e aprendi muito. O conteúdo foi maravilhoso! O que mais me chamou atenção, foi sobre finanças e vendas, eu não conseguia me organizar financeiramente, tinha muita dificuldade em guardar dinheiro, então, foi muito interessante aprender mais sobre esse tema, hoje eu já consigo ter a minha reserva”, disse.

Agora, Adriana está com um novo desafio, mobilizar outras mulheres do bairro a participarem do curso. “Hoje, eu fui responsável em mobilizar as mães dos alunos da Escola de Música, a se inscreverem no "Ela Pode". Criei um grupo, consegui incentivar essas mulheres e disse que era um conteúdo muito importante, que ia servir muito para elas. Da mesma forma que serviu para mim, para o meu dia-a-dia, para a minha vida, eu acredito que vai contribuir muito para elas também, vai valer a pena”, contou a coordenadora.

A iniciativa é uma parceria fechada pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), juntamente com a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), para integrar as ações do programa estadual Territórios pela Paz (TerPaz).

Nas formações, são trabalhadas as seguintes temáticas: assertividade, liderança, redes de relacionamento, finanças e ferramentas digitais. Elas também participam de dinâmicas que ajudam na construção de redes de relacionamento, formação de rede de apoio e troca de saberes, para se sentirem mais fortalecidas na busca de seus sonhos.

Helen Gonçalves, coordenadora do projeto "Ela Pode".“O objetivo é fazer com que essas mulheres sejam protagonistas das suas decisões, então a gente sabe que várias mulheres hoje, tem o seu negócio, a partir da necessidade de uma geração de renda da sua família, para colocar alimento na mesa, por exemplo. A gente atende tanto essas mulheres, como as que estão tentando entrar no mercado de trabalho e querem também, ter uma formação que ajude na autoestima, e na autoconfiança, para que elas possam ir preparadas para uma entrevista de emprego, para que elas consigam se comunicar melhor. Para isso, o projeto passa por várias competências e habilidades comportamentais e ferramentas técnicas, que podem ajudá-las a melhorarem no dia-a-dia”, informou a coordenadora do projeto "Ela Pode", Helen Gonçalves.

Para a coordenadora do TerPaz, na Cabanagem, Ivanilda Vieira, a oferta de cursos como o "Ela Pode", está empoderando cada vez mais as mulheres. “Esses cursos tem proporcionado uma afirmação feminina nesse bairro, inclusive, no engajamento delas. Quando realizam esse curso, elas participam justamente para melhorar suas habilidades, agregando conhecimento, como por exemplo, uma senhora que é cadeirante, que procurou esse projeto para melhorar o seu rendimento, se tornar mais competitiva no mercado de trabalho, -não é por eu ser cadeirante, que preciso ficar limitada, eu quero ter outras perspectivas-, então está sendo gratificante ver como o TerPaz está contribuindo para esse fortalecimento feminino aqui no bairro”.

A moradora Maria de Nazaré Souza, atualmente, busca se recolocar no mercado de trabalho.É o caso da moradora Maria de Nazaré Souza que, atualmente, busca se recolocar no mercado de trabalho. “Quando eu soube da oportunidade de fazer esse curso, procurei fazer minha inscrição logo, porque acredito que vai me ajudar muito no negócio que eu busco abrir e na parte financeira. Estou precisando muito tomar um norte do que eu devo fazer da minha vida, então achei muito importante ter esse direcionamento e, lá na frente, poder também ajudar outras mulheres da minha comunidade”, afirmou a moradora.

A carga horária da formação do "Ela Pode", é de 8 horas presenciais e 8 horas online, com acesso gratuito e ilimitado à "Trilha Empreendedora", plataforma que apresenta uma série de vídeos exclusivos, com temas atuais, para quem quer começar um novo negócio ou para quem já está no mundo do empreendedorismo.

Cronograma

Na semana passada, o projeto atendeu moradoras do território do Jurunas. Atualmente, está sendo realizado no território da Cabanagem. No próximo sábado (03), será a vez da Terra Firme, na Escola de Aplicação da UFPA, localizada na Avenida Perimetral, 1000, de 8h30 às 17h, e nos dias 13 e 14 de julho, no território do Benguí, na sede da Associação dos Moradores do Conjunto Catalina (Asmoc), localizada na Rua Ajax de Oliveira, 203, de 8h30 às 12h30.

As inscrições podem ser feitas tanto pelos links dos formulários de inscrição, disponibilizados digitalmente em redes sociais, quanto presencialmente, no local da formação.