Segurados do Iasep tem cobertura total em tratamentos oncológicos
Para estimular a sociedade a adotar uma atitude preventiva e conversar abertamente sobre a doença, o dia 4 de fevereiro foi instituído como o Dia Mundial do Câncer. No Pará, os servidores estaduais dispõem de ampla cobertura oncológica por meio do Instituto de Assistência dos Servidores do Pará (Iasep), que oferece tratamento completo, além de uma infraestrutura de retaguarda com uma rede de clínicas referenciadas, e da liberação, sem burocracia, de medicações protocoladas para que os pacientes segurados possam levar a termo a terapêutica.
Somente no ano passado, 742 segurados utilizaram os serviços de tratamento oncológico do Iasep, sendo que, deste total, 332 corresponderam a novos casos. No mesmo período foram realizadas 363 radioterapias e 12 radiocirurgias, que tem custo médio de R$ 50 mil, cada. Já o relatório deste ano aponta, até o dia 2 de fevereiro, a utilização dos serviços oncológicos por 332 segurados, sendo 32 novos casos, alem da realização de 38 radioterapias e três radiocirurgias, que serão liberadas em breve.
“Os serviços oncológicos, assim como o de hemodiálise, estão entre os mais demandados pelos segurados dos Iasep, e são também os que apresentam maior índice de satisfação por parte dos pacientes. As clínicas conveniadas - seis em Belém e uma em Marabá - são reconhecidas pela sua excelência, o que reflete na eficiência do tratamento oferecido aos usuários. A cobertura do plano é abrangente e contempla desde o diagnóstico, passando pela cirurgia (quando necessária) até o fornecimento de medicamentos”, explica a gerente de Regulação em Saúde do Iasep, Charliana Aragão.
Ela destaca que a prevenção é a melhor medida a ser adotada em casos de suspeita da doença. “Sempre ressaltamos a importância da adoção de práticas de vida saudáveis e do diagnóstico precoce, com avaliações médica de rotina, para evitar o avanço da doença. No entanto, o segurado que for diagnosticado com câncer deve procurar uma clínica especializada, que mediante um requerimento o encaminhará ao Iasep. Aqui, este requerimento será enviado à auditoria especializada de oncologia, que por sua vez dará a resposta de tratamento à clínica que o atendeu. A partir deste momento todo o tratamento passa a ser acompanhado pelo Iasep”, informa.
“O desenvolvimento do câncer está ligado ao estilo de vida que levamos, e não necessariamente à hereditariedade. A exposição exagerada aos raios ultravioleta, o alto consumo de sal e de álcool e também o tabagismo contribuem para que estas estatísticas aumentem. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada e proteção máxima ao se expor ao sol são fundamentais para que o indivíduo não desenvolva a doença”, explica o Dr. Fernando Pacheco, chefe da Oncologia Clínica, do Centro de Alta Complexidade em Oncologia, em Belém.
Atendimento
Guilherme Oliveira, 79 anos, é um dos segurados que tem o tratamento coberto integralmente pelo Iasep. Incluso no plano como dependente da esposa, Natali Siughan, aposentada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ele foi diagnosticado há três meses com câncer de pele e está em tratamento há dois meses, enquanto aguarda por uma cirurgia. “O meu tratamento está sendo feito integralmente pelo Iasep e estou satisfeito com o que está sendo colocado à minha disposição. Minha esposa era usuária de um plano privado e quando viu como eu estava sendo tratado optou por ser segurada somente do Iasep. Quem passa por um problema como esse sabe como é importante contar com um serviço eficiente e com profissionais que lhe dêem atenção, isso faz toda a diferença”, comenta.
Diagnosticado com câncer no final do ano passado, Cláudio Tocantins, 54 anos, também tem todo o tratamento coberto pelo Iasep. Operado no dia 17 de janeiro deste ano, ele se recupera em casa amarado por todo o auxílio de que necessita. “Tratamentos médicos são caros, ainda mais os de alta complexidade, e a cobertura de que dispomos no Iasep não encontramos em outro plano. O atendimento é muito bom, o que nos faz sentir acolhidos nesse momento delicado. Nada tem nos faltado“, afirma a pedagoga Márcia Braga, servidora da Seduc e segurada do Iasep há 30 anos, que colocou o marido como seu dependente no plano.
A relação custo-benefício é o principal ponto destacado por Márcia. “Eu já pesquisei outros planos, mas percebi que o custo que teria com eles era muito maior, pela mesma cobertura que o Iasep já me oferta. Acredito que se for para manter o que já é disponibilizado ao segurado, o aumento repassado ao servidor é justificado. Quem já precisou de tratamentos médicos desse tipo sabe o quanto é complicado arcar com esses custos e ainda manter as contas equilibradas, então precisamos pôr a mão na consciência e compreender nesse momento esse será um ônus necessário”, afirma.
O câncer em números
Atualmente, 8,2 milhões de pessoas morrem por ano de câncer no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil foram registradas 189.454 mortes pela doença somente em 2013. Para 2016, estima-se mais de 596 mil novos casos no País.
O tipo de câncer com maior incidência no país, entre ambos os sexos, é o de pele não melanoma, com 175.760 novos casos a cada ano, o que corresponde a 29% do total de registros da doença. Em seguida estão relacionados, entre os homens, os cânceres de próstata (61.200 novos casos/ano), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540). Já entre as mulheres, os casos de maior incidência são os de câncer de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireóide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030).
Ainda de acordo com o Inca, foram diagnosticados no Pará, em 2016, 1.010 casos de câncer de próstata, sendo 340 apenas na capital. Entre as mulheres, lideraram o ranking os casos de câncer de mama, que foram 830 em todo o estado, sendo 410 em Belém.