Segup investe em qualificação sobre inteligência de dados e operações em mídias sociais
Nesta sexta-feira, 28, os alunos do curso de Inteligência de Dados e Operações em Mídias Sociais, promovido pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), receberam o certificado de conclusão em cerimônia realizada, obedecendo todas as normas sanitárias, no auditório do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no Souza.
Com o objetivo de capacitar os servidores oriundos de diferentes órgãos dos Sistema de Segurança Pública, o curso ofereceu qualificação nas metodologias e técnicas de inteligência e predição criminal, possibilitando alcance maior de resultados, a partir do uso do Sistema Dígitro Intelletotum, que permite a busca e integração de dados, de forma ágil e precisa.
Humberto de Sá Garay - DigitroCom a ferramenta é possível, a partir de bancos de dados como boletins de ocorrências ou inquéritos policiais, realizar conexão entre os dados e produzir contexto e, assim, ter conhecimento da dinâmica criminosa, fator importante na investigação criminal. Todo esse processo facilitará a tomada de decisões, explica Humberto de Sá Garay, consultor executivo em Segurança Pública e Defesa na Dígitro Tecnologia e responsável pelo curso.
“Na Segurança Pública, o uso dessa ferramenta pelos analistas permitirá a produção de inteligência para a parte operacional que são os agentes, a tática que são os diretores e a própria parte estratégica do secretário de segurança para que ele consiga estabelecer políticas junto ao governo baseado em fatos que já foram refinados então são amplamente confiáveis”, ressalta Humberto.
Delegado André Costa - SiacTodo o trabalho operacional necessita de um levantamento prévio de dados e hoje, com o advento da tecnologia, as mídias sociais são importantes para o serviço de inteligência, ressalta o secretário de Inteligência e Análise Criminal do Estado, delegado André Costa. Para ele, a ferramenta vem auxiliar este levantamento e permitir a compreensão do fenômeno, seja ele criminológico ou de perturbação social.
“Nós acreditamos que essa ferramenta possa não somente ampliar o universo de pesquisa, mas também acelerar a produção de conhecimento e contribuir para a melhor tomada de decisão. Para que possamos, da melhor forma possível, realizar uma análise e indicar para gestores e operacionais as melhores soluções disponíveis no sistema de segurança pública”, ressaltou o secretário.
Para Wilson Ferreira, da Assessoria de Segurança Institucional da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e aluno certificado pelo curso, é imprescindível o conhecimento na coleta de dados na ferramenta como a Intelletotum.
“Acredito que o curso trará um retorno positivo para a área de inteligência e a de Segurança Pública como um todo. No caso da inteligência penitenciária, será importante para acompanharmos qualquer ameaça e trabalhar preventivamente, reunindo informações que vão subsidiar nosso tomador de decisão que é o secretário”, assinalou.
Texto: André Macedo (Ascom/Segup)