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Adepará alinha ações e define metas para o próximo trimestre

Agência de Defesa sairá da avenida Pedro Miranda, 1666-B altos, esquina com a travessa Angustura, para a travessa Estrela, 1209, no bairro da Pedreira

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
18/05/2021 16h24

No próximo mês de junho, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) mudará de endereço e iniciará a visita às gerencias regionais. As decisões foram tomadas em reunião da diretoria, nesta segunda-feira (17).  O encontro definiu a gestão de iniciativas para o próximo triênio.

A Adepará é uma autarquia que tem como missão planejar e executar ações que promovam a sanidade e a qualidade da produção agropecuária, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e competitivo do agronegócio no Pará.

Assim, a melhor estruturação da Agência reflete diretamente na sociedade, já que a Adepará possui dois compromissos nas áreas meio e finalística. Na área meio e finalística é a agricultura, pecuária e pesca. Basicamente, a defesa agropecuária é fazer com que não haja nenhum prejuízo na produção agrícola e pecuária, evitando a introdução de pragas e doenças.

Portanto, na área de sua atuação, a Agência de Defesa que tem a missão de valorizar o agronegócio paraense e esses dois compromissos estão sendo efetivados de acordo com o atual Plano Plurianual 2022-23 (PPA), pois a autarquia está conseguindo vencer as etapas estabelecidas dentro dos compromissos que ela se propôs no plano e com um ponto positivo, com o reconhecimento da cobertura territorial nas 12 regiões de integração do estado.

“Ressaltamos, apesar de a Agência ser um órgão fiscalizador, a prioridade não é autuar, mas sim de prevenir e impedir a entrada de novas doenças e pragas; controlar ou erradicar as existentes; proteger o parque industrial agropecuário com produtos de origem animal com rastreabilidade; e combater a produção clandestina de produtos de origem animal. Afinal, a produção clandestina de produtos de origem animal promove agressão ao meio ambiente, não gera empregos, não gera divisas econômicas e põe em risco a saúde pública, principalmente neste momento de pandemia”, avalia informa o diretor de Defesa e Inspeção Animal, Jefferson Oliveira.

“Nessa reunião para alinhamento da gestão, tratamos de assuntos relacionados à execução financeira e técnica. Avaliamos, o desenvolvimento plano de reestruturação da Agência e os novos direcionamentos que serão adotados para o segundo trimestre”, informa do diretor geral, Jamir Macedo.

A atual diretoria da Autarquia é formada pelo Diretor Geral (DG), Médico Veterinário Jamir Macedo; pelo Diretor de Defesa e Inspeção Animal (DDIA), Médico Veterinário Jefferson de Oliveira; pela Diretora de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV), engenheira agrônoma Lucionila Pimentel e pelo Diretor Administrativo e Financeiro (DAF) administrador Alex Hage.

Definições - Prazos para finalização da aquisição de equipamentos de informática, mudança a nova sede e para entrega de novos veículos foram alguns dos assuntos da pauta da reunião.

Relacionado à questão da ampliação e manutenção das áreas livres de pragas vegetais, está sendo alcançado que toda cadeia de produção agrícola não seja afetada por pragas que possam impactar a produção paraense. A principal praga é a mosca-da-carambola, que estava presente na região do Marajó e agora não está mais. Ela ainda está em controle apenas na fronteira com o estado do Amapá, no distrito de Monte Dourado, município de Almeirim. 

As outras pragas de culturas agrícolas, de potencial econômico para o estado, como no caso das pragas dos citros, bananas e soja, estão sendo controladas pelos programas de defesa vegetal da Adepará, e essas pragas não estão impactando a produção agrícola, por conta de fiscalizações de trânsito, supervisão feita em propriedades rurais e assim por diante.

Assim, entre as ações da área vegetal destacam-se as ações de cadastramento das cadeias produtivas de cultivos agrícolas, destaca a diretora de vegetal, Lucionila Pimentel: “Estão no foco das atividades da Defesa e Inspeção Vegetal as ações de cadastramento das cadeias produtivas de cultivos agrícolas, para implementar a rastreabilidade através da Guia de Trânsito Vegetal (GTV)”, disse.

Aftosa - Em relação ao segundo compromisso, relacionado à área livre de febre aftosa sem vacinação, a Agência segue em conjunto com as ações do Ministério da Agricultura. Para o estado paraense, são 44 etapas, sendo que 15 já foram concluídas, 20 estão em andamento, oito programadas e um não se aplica ao Pará. E, dessas 44 ações, a meta é que ainda esse ano sejam alcançadas 35 etapas junto ao Ministério da Agricultura. 

Por conta da pandemia, esse avanço para área livre sem vacinação provavelmente será adiado para 2023, no entanto, ainda diante do atual contexto de pandemia, a Adepará tem feito o seu dever com o índice de cobertura vacinal de quase 100%, em um Estado com mais de 21 milhões de cabeças de gado. É, portanto, um programa de excelência. 

Na oportunidade, também ficou definido a data para o início das visitas da diretoria ao campo e foram avaliados os recursos utilizados, para otimizar a utilização em diárias, suprimentos de fundos e outros. “Nas visitas que faremos às regionais, saberemos sobre as necessidades de cada localidade e é uma forma de estarmos mais próximo dos servidores, tentando entender as suas necessidades para assim, também contribuir com a melhoria de estrutura e condições de trabalho, o que também reflete diretamente no atendimento dos nossos produtores rurais”, destaca Macedo.

A meta da atual gestão é ser uma referência nacional em defesa agropecuária, garantindo a segurança do consumo de produtos agropecuários para a preservação do meio ambiente e para a competitividade do agronegócio paraense.