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Ações de conscientização marcam atuação da Fundação ParáPaz no Estado

Por Nathalia Mota (PARAPAZ)
18/05/2021 15h51

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, celebrado nesta terça-feira (18), o Governo do Pará, por meio da Fundação ParáPaz, promoveu diversas mobilizações na Região Metropolitana de Belém e interior do Estado.

Em Belém, uma equipe técnica da ParáPaz, formada por pedagogos e assistente social, foi até a Pastoral da Igreja do Perpétuo Socorro onde proporcionaram uma manhã cheia de atividades às crianças. Além do Projeto “Espaços Abertos”, com xadrez e outros jogos, a cartilha interativa “Brincando – Viver sem violência, brincar sem violência e aprender sem violência”, que integra uma das ferramentas de proteção e informação contra o assédio sexual, fez parte da programação que contou com o apoio da equipe técnica da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa).

“Hoje, foi interessante porque observamos que algumas crianças sabiam sobre o toque bom e o toque mau. Verificamos que elas sinalizaram em vermelho as partes do corpo que elas não gostavam que tocassem. Enfatizamos que é importante elas terem sempre alguém de confiança e que ter segredos com estranhos pode ser prejudicial. Essa conversa toda foi possibilitada por meio da cartilha", afirmou a assistente social, Micaely Carneiro.

A unidade ParáPaz Santa Casa desenvolveu uma roda de conversa com os responsáveis das crianças assistidas pelo polo no sentido de orientá-los na compreensão do que ocorreu com seus filhos e para que, a partir dessa situação, estejam atentos aos sinais e sintomas de violência às outras crianças da família ou próximas. Na CPC Renato Chaves, as profissionais também trabalharam com a cartilha infantil. 

Em Tucuruí, sudeste do Pará, a unidade integrada ParáPaz, juntamente com órgãos municipais, promoveu mobilização nas ruas da cidade com o objetivo de alertar e sensibilizar os moradores quanto ao número de vítimas na região. Flores confeccionadas de papel foram plantadas no canteiro central de uma das principais avenidas caracterizando todas as vítimas dessa crueldade.

Nos municípios de Altamira, Tucuruí, Parauapebas, Bragança e Santarém, onde a Fundação ParáPaz mantém núcleos de atendimento, servidores foram às ruas para conscientizar a população e divulgar a importância do trabalho do órgão no combate à violência. 

18 de maio – A data faz referência ao dia da morte da menina Araceli Cabrera Sanches. Com apenas oito anos de idade, ela foi sequestrada em 18 de maio de 1973, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. A mobilização de entidades públicas e privadas resultou na criação desse dia de luta pelo fim da exploração sexual de crianças e adolescentes