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Seduc destaca a importância da Língua Portuguesa no processo educacional dos estudantes paraenses

O Português é o 8º idioma mais utilizado no mundo, pronunciado por mais de 279 milhões de pessoas

Por Lilian Guedes SEDUC (SEDUC)
05/05/2021 17h08

Nesta quarta-feira (5), é celebrado o Dia Mundial da Língua Portuguesa. A data foi instituída em 20 de junho de 2009, pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), através da resolução XIV da Reunião Ordinária que ocorreu na cidade de Praia, capital de Cabo Verde, no continente africano. 

A data comemorativa também faz alusão às comunidades que têm a Língua Portuguesa como dialeto oficial, seja na criação da sua identidade, como na cultura lusófona (expressão utilizada para identificar os países que falam o Português). É importante evidenciar que a CPLP é uma organização intergovernamental, formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, países estes que têm o Português como idioma oficial. 

Foto de sala de aula capturada antes da pandemiaORIGEM 

A Língua Portuguesa é resultado de uma transformação do latim vulgar e do galego (linguagem falada na província de Galícia, onde atualmente se localiza a Espanha). O dialeto é usado como meio de comunicação por mais de 279 milhões de pessoas, e é o 8º idioma mais pronunciado no mundo, sendo utilizado por aproximadamente 4% da população mundial.

Em 1536, o português Fernão de Oliveira fez a publicação das primeiras regras gramaticais da língua que, ao longo dos séculos, passou por diversas variações linguísticas, as quais ajudaram na reformulação do dialeto.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), através dos seus mais de 2 mil professores de Língua Portuguesa, tem o papel fundamental de mobilizar, alfabetizar e levar conhecimento na formação cultural dos mais de 578 mil alunos da rede estadual de ensino, espalhados pelos 144 municípios paraenses.  

Ao ingressar nas unidades da rede estadual de ensino, o aluno traz consigo vivências e experiências externas de suas práticas sociais, que favorecem, por sua vez, o início do processo de alfabetização e ensino-aprendizagem. Essa iniciativa é chamada de letramento, pois cada um compartilha o que já aprendeu, formando uma inteligência coletiva, no qual todos ganham, pois o estudante precisa dominar linguagens em que está sendo alfabetizado, sejam elas de cunho científico, artístico e cultural.

Professora SueanneSueanne Freitas é professora de Língua Portuguesa na Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima, no bairro do Souza, em Belém. Há dez anos, ela dedica sua vida à docência e afirma que, a educação é construída através da parceria entre aluno e professor e, quando esse processo entra em convergência, quem ganha é a comunidade escolar. 

“O processo de ensino-aprendizagem nunca é unilateral. Você precisa dessa participação e interação entre aluno e professor, para que essa metodologia de fato ocorra. E quando se permite essa interação, durante a construção do conhecimento, você tem a possibilidade de desenvolver experiências maravilhosas e fantásticas, em sala de aula”, pontuou. 

A professora ainda explicou que, a Língua Portuguesa, por não ser uma língua rígida ou "morta", permite alterações durante a sua pronúncia. “A questão errada na Língua Portuguesa não existe; nós falamos que o que existe é o adequado e o inadequado, e cabe a você saber usar o idioma certo, nas ocasiões certas. Tem um gramático que diz assim: “Você tem que ser poliglota dentro da sua própria língua”. Quando o especialista diz isso, está se referindo exatamente sobre a questão de você saber usar o linguajar em diversas instâncias comunicativas”, completou Sueanne Freitas. 

É importante destacar que, devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades escolares em todo o país precisaram se adequar a este novo contexto sanitário. Neste sentido, muitos educadores afirmam que, durante esse período, o processo educacional se ressignificou de várias maneiras, não se limitando mais a um quadro na parede da sala de aula. No estado do Pará, os alunos da rede pública estadual estão dando continuidade aos estudos por meio de diversos mecanismos digitais e tradicionais, por meio do movimento “Todos em Casa Pela Educação”. 

A iniciativa que consiste na disponibilização de videoaulas pela TV Cultura do Pará, áudios educativos por meio do Seducast, conteúdos de aprendizagens pelo Para Casa, cadernos de atividades estruturantes e compêndios (impressos), além da plataforma digital Enem Pará, desenvolvida em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet).

Texto: Vinícius Leal com colaboração de Lucas Rocha (Ascom/Seduc).