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BOLSA TALENTO

Programa da Seel quer incentivar novas modalidades esportivas

Por Redação - Agência PA (SECOM)
22/02/2017 00h00

A diretora do Departamento Técnico de Esporte e Lazer da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Kátia Rocha, informou que a Seel estuda mudanças na Lei Estadual 7.119, que regulamenta o programa Bolsa Talento. O objetivo é ampliar a abrangência do programa de incentivo ao esporte de rendimento, para contemplar outras modalidades esportivas que ainda não são atendidas. As sugestões serão enviadas ainda este ano à Assembleia Legislativa. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22), no Estádio Olímpico do Pará, durante entrega de kits esportivos a atletas contemplados.

A alteração na lei visa incluir modalidades que se tornaram olímpicas após a criação do programa, em 2008. “A comissão do Bolsa Talento está finalizando um estudo para formular a proposta de alteração na lei. Algumas modalidades hoje não podem ser contempladas por vigência da legislação, que está um pouco defasada em relação a algumas modalidades que foram integradas como esportes olímpicos depois da criação do programa", disse a diretora.

A Seel vai acompanhar de perto a carreira de cada atleta contemplado, por intermédio de um formulário on-line. “Hoje foram entregues os kits esportivos dos atletas que não tinham recebido na primeira oportunidade. Posteriormente, será colocado um formulário no site da Seel para que eles possam dar diversas informações, além dos dados pessoais, como os locais de treinos e competições de que participam e vão participar, para que possamos acompanhar o desenvolvimento do atleta de forma mais eficaz”.

Subsídios – Esta foi a segunda entrega de kits aos atletas. A primeira foi em dezembro passado, na Arena Guilherme Paraense, antes da partida entre Brasil Kirin x Sesi. Os kits são compostos de agasalho e itens esportivos de uso pessoal. O programa Bolsa Talento foi criado pelo governo do Estado pela Lei 7.119, de 31 de março de 2008, como forma de estimular o desenvolvimento físico, social e psicológico de atletas contemplados em modalidades olímpicas, paralímpicas e amadoras.

Atualmente, o programa alcança 162 atletas de 25 modalidades. Os atletas contemplados recebem incentivos financeiros variando entre R$ 1.018,76 para bolsa nacional e R$ 679,12 para o programa estadual. As parcelas são pagas mensalmente, durante um ano. A nova lista de contemplados obedeceu aos critérios estabelecidos no edital de convocação e cumpriu várias etapas de apresentação de documentos tanto das federações como de atletas.

Os atletas que receberam os kits dizem que o programa garante maior tranquilidade para o desenvolvimento das carreiras esportivas. Para Lucas Lima, atleta de capoeira, o Bolsa Talento é um incentivo a mais para os atletas do Pará. “Este projeto revela atletas que têm potencial para um dia serem grandes esportistas. Temos uma base melhor para competir”, disse. Beatriz Adriani, que também pratica capoeira, frisou que o programa ajuda a melhorar os resultados. “Para mim é muito importante receber o incentivo da Seel, porque nos faz acreditar ainda mais no esporte e nos ajuda a conseguir melhores resultados”.

Deivid da Graça Dias, atleta de canoagem, afirma que sua vida mudou depois que ele consolidou a carreira esportiva. “Desde 2008 participo deste programa, do qual fazer parte, para mim, é uma honra. Toda ajuda que recebo é muito importante para minha trajetória no esporte. Hoje sou pentacampeão nacional, e minha vida mudou. Aprendi com o esporte o valor das vitórias e das derrotas, e tenho muito a agradecer à Seel e ao governo do Estado por não terem medido esforços para nos apoiar”.

Para a nadadora Tamires Nascimento, o apoio do Estado é um incentivo fundamental aos atletas. “É muito importante ganhar este kit, porque como a gente viaja muito para competições nacionais, estaduais e regionais, é importante levar o nome do Estado e do Bolsa Talento, que é o apoio que a gente tem. Treino natação desde pequena, e o programa nos motiva a treinar mais no dia a dia, porque a gente sabe que a prática do esporte, não só aqui no Pará como em todo o Brasil, está muito difícil”.