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Fiscalização da Arcon nas estradas cresce 101% em relação a 2016

Por Redação - Agência PA (SECOM)
02/03/2017 00h00

A Operação Carnaval 2017 da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA) foi finalizada nesta quarta-feira (1º), com presença intensiva de fiscalização nos locais de maior fluxo de passageiros. Ao todo, os agentes do modal rodoviário realizaram 3.225 abordagens. Vigia, Bragança e Cametá foram os locais com maior movimento de passageiros. O número é 101% maior do que o ano anterior, quando foram registradas 1.604 abordagens.

Nos sete dias de operação, o volume de autos de infração lavrados também cresceu de 404, em 2016, para 467. A Arcon-PA esteve presente com 65 servidores divididos entre equipes em 16 locais no interior e em Belém.

O carnaval em Cametá, na região do baixo Tocantins, é um dos mais movimentados do Pará. Por este motivo, as fiscalizações foram reforçadas nas travessias de balsas nas viagens vindas de Belém, via Alça Viária. No distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, também houve um aumento sensível do fluxo de pessoas em direção a Santarém, ambos na região do Baixo Amazonas, na noite de sexta-feira (24).

Desde o início da operação, em 23 de fevereiro, foram apreendidos 26 veículos. Entre eles, um ônibus em Bragança, que não apresentava condições de trafegabilidade, com uma lona plástica servindo como vidro traseiro. Em Vigia, foram apreendidos cinco veículos clandestinos, mesmo com 60 horários extras por dia saindo de Belém. No município de Altamira, foram três apreensões, incluindo um ônibus com o parabrisa trincado de ponta a ponta.

As principais irregularidades verificadas foram excesso de passageiros, motorista não cadastrado como auxiliar e avarias menores, que não são passíveis de apreensão. Nos veículos apreendidos, os problemas eram pneu careca, parabrisa trincado e falta da documentação obrigatória expedida pela Agência.

Para o diretor de normatização e fiscalização da Arcon-PA, Karim Zaidan, o avanço no número de abordagens da fiscalização durante o carnaval, é reflexo de um planejamento integrado envolvendo Arcon-PA, órgãos de segurança e operadores, sempre em prol da segurança dos passageiros. “Sem nenhuma ocorrência grave, a fiscalização alcançou todas as regiões do estado no modal hidroviário e rodoviário. Importante ressaltar a apreensão de 15 ônibus e vans clandestinas durante o feriado, ratificando um dos principais focos da fiscalização da agência, que é combater o transporte irregular de passageiros", completa Zaidan.

Integração - Os agentes da Arcon-PA trabalham de forma integrada com as Polícias, a Rodoviária Federal (PRF) e Rodoviária Estadual (PRE). A Agência esteve presente com a PRF nas barreiras ao longo das rodovias BR 316, 163, em Santarém, e 230, no município de Altamira, nos postos fixos e volantes. Em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), a Agência contou, ainda, com a parceria da Secretaria Municipal de Transportes (Semutran) e agentes municipais de trânsito. Em Apeú, no município de Castanhal, na madrugada de domingo (26), agentes da Arcon-PA e da PRF realizaram fiscalização para combater as pessoas que faziam fretes de forma clandestina. Nas PAs que dão acesso ao nordeste do estado, como Salinas e Santa Maria, a fiscalização contou com a presença da PRE, utilizando seus postos como apoio.

Pelas águas - As equipes de fiscalização hidroviária estiveram presentes na saída e na chegada das embarcações nos 14 portos regulares no estado. Pelo Terminal Hidroviário de Belém passaram cerca de 11 mil pessoas com, em média, oito embarques e nove desembarques diários. Durante o carnaval, foram registrados 16 autos de infração. No modal hidroviário, supressão de horários, equipamentos com documentação da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) vencida e lotação acima do permitido foram os problemas mais comuns, que impediram a viagem dessas embarcações.

Entre as ocorrências, houve uma troca de embarcação que seguia para o Porto de Camará que desagradou os passageiros, que reclamaram da lotação. Após verificação, foi constatada que a capacidade estava abaixo do limite para a embarcação e a viagem seguiu normalmente.

Já a lancha “Alziane Cunha” estava com a documentação vencida e foi impedida de iniciar a viagem, saindo do Terminal Hidroviário de Belém. A viagem sofreu atraso e a empresa substituiu pela lancha “Lorena Mayra”. Para os usuários que não quiseram esperar a troca entre as lanchas, a empresa devolveu o dinheiro referente à passagem.