Pará 2030 é apresentado a gestores de cidades da região nordeste
Representantes de nove secretarias de Estado, autarquias e demais órgãos estiveram na tarde de quarta-feira, 8, em São Miguel do Guamá, reunidos com prefeitos, vereadores e o setor produtivo da região para debater o planejamento estratégico Pará 2030 para a região nordeste do Pará.
Além do titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, dirigentes estaduais de órgãos públicos também participaram, como o secretário de Turismo, Adenauer Góes, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará (Codec), Olavo das Neves, e o diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Luciano Guedes, do presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Daniel Lopes; mais representantes das secretarias de estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional Tecnológica; de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca; e Meio Ambiente e Sustentabilidade; do Sebrae, Emater, Jucepa e políticos locais.
Realizada em uma casa de shows, a reunião recebeu cerca de 300 pessoas para a palestra “Estratégias para o desenvolvimento sustentável”. O encontro, organizado pela Sedeme, foi aberto pelo titular da pasta que ressaltou a presença em peso do Governo do Estado no local mostrando a disposição em interagir com os empreendedores paraenses formas e meios de investimentos. “Há uma presença maciça de representantes do governo aqui. Viemos mostrar a necessidade de um planejamento para que haja maior crescimento econômico e consequente geração de emprego e renda”, comentou Demachki.
A troca de experiências com os presentes foi considerável, com perguntas, sugestões e reivindicações sendo feitas aos gestores. “Nós estamos aqui para isso, inclusive para sermos cobrados. É assim que se faz uma gestão moderna”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico. “Nós somos funcionários públicos e é nosso dever estar aqui, cara a cara, recebendo sugestões e mostrando os caminhos do Governo”, completou Luciano Guedes.
Para a secretária de Indústria e Comércio de São Miguel do Guamá, Hevelin Lima, encontros como esse são de suma importância para os empreendedores do interior. “Existe uma dificuldade geral dos produtores em buscarem apoio e o Pará 2030 vem agregar as formas de buscarmos ajuda, não só aqui em São Miguel, mas em todos os municípios da região”, atestou.
Os empresários Anderson José e Fátima Bill, que possuem um empreendimento de piscicultura, ressaltam que mesmo em momentos de dificuldades há a necessidade de se fazer investimento e gerar riquezas e empregos. “A crise faz com que o bom empreendedor tenha mais cautela, mas também mais firmeza”, disse Fátima. “Se todos pensarem apenas em crise ninguém sai do lugar. Momentos como esse são importantes por causa dessa interação com secretários, dirigentes de órgãos e políticos”, completou Anderson.
Troca de ideias – O diretor da Sedap, Luís Pinto, quando perguntado sobre as exigências de regularização do produtor agrícola e da pecuária, salientou que as exigências de regularização não são entraves e sim facilitadores. “Os bancos só apoiam os empreendimentos devidamente regularizados, daí essa necessidade de seguimento das normas. Quem procura os órgãos do governo recebe orientações para estar dentro da legalidade”, destacou.
Adnan Demachki, ao apresentar o Programa Pará 2030, fez uma analogia ao que é feito dentro da família para explicar a política de Estado. “Cada família faz seu planejamento e uma empresa tem que fazer, também. O Governo do estado é uma empresa pública e tem que se planejar. É importante ter um plano de governo e o Pará 2030 foi elaborado para que, até 2030, os paraenses tenham pelo menos a mesma renda per capita média do brasileiro”, finalizou.