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Adepará promove ações educativas sobre a febre aftosa

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
15/04/2021 14h17

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) realizará a Semana de Vigilância para a Febre Aftosa entre os dias 19 e 23 de abril. A atividade será promovida em todos os municípios do Pará, por meio das gerências Regionais e Unidades Locais de Sanidade Agropecuária (Ulsas).

Em parceria conjunta, a Gerência de Defesa Animal (Geda) e a Gerência de Educação Sanitária (GES) consideraram a importância da educação sanitária como suporte para todos os programas sanitários, tanto na área de defesa como na parte de inspeção.

"A cada mês, um programa da área animal terá destaque para as ações educativas, objetivando contribuir com as metas técnicas", disse Karina Cardoso, gerente da GES.

O trabalho de educação para febre aftosa busca orientar o produtor e a sociedade civil sobre a importância de manter a doença ausente no território brasileiro, bem como de informar a respeito das ações desenvolvidas pela Adepará e sobre o plano de retirada da vacina contra a aftosa. As divulgações serão desenvolvidas por meio de entrevistas em rádio e TV locais e nas redes sociais, seguindo os protocolos de segurança contra a pandemia da Covid-19. 

Ao final da semana de educação sanitária, haverá o evento " Webnar - Conversando
sobre a febre aftosa: Do diagnóstico à notificação" com duas palestras da médica veterinária Edviges Maristela Pituco e da fiscal estadual Margarida Prazeres, servidora da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA).

O evento será transmitido pelo YouTube e Instagram da Adepará e conta com a participação de alunos do curso universitário de Medicina Veterinária ou Zootecnia, além das instituições parceiras da Adepará e produtores rurais.

Plano estratégico

A elaboração do Plano Estratégico para a suspensão da vacina contra Febre Aftosa foi baseado em estudos científicos que visam benefícios econômicos para o país. Até 2026, está previsto que a vacinação contra a febre aftosa seja suspensa em todo o Brasil. A suspensão da vacina está condicionada ao cumprimento de 43 ações que envolvem esforços públicos e privados.

As ações de educação sanitária e comunicação  fazem parte do componente "interação com as partes interessadas" contempladas no Plano Estratégico, onde há o entendimento que as responsabilidades precisam ser compartilhadas por todos os interessados com o avanço de status sanitário, todos que participam direta ou indiretamente da cadeia do agronegócio no poder público e privado. Quem explica é Samyra Albuquerque, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (GPEEFA).

"O Pará avançou muito no que diz respeito à febre aftosa, sendo em 2018, reconhecido internacionalmente como livre da doença, porém com vacinação. O poder público não consegue avançar sozinho, por isso precisa de ambientes de discussão e compartilhamento de informações", ressaltou.