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EXPERIÊNCIAS EXITOSAS

Resultados na gestão e participação ampliam PJF em 2018

Por Redação - Agência PA (SECOM)
30/11/2017 00h00

O Programa Jovem de Futuro (PJF), implantado por dezenas de escolas da rede pública estadual de ensino, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e o Instituto Unibanco, promoveu nesta quinta-feira (30), em Belém, o seminário  “Experiências da gestão na educação das juventudes paraenses”. Foram apresentadas iniciativas de sucesso de escolas onde o programa foi desenvolvido nos últimos três, como referência para as instituições que receberão as ações a partir de 2018. Mais de 400 pessoas, entre gestores, diretores de escolas, técnicos e alunos da rede pública participaram do evento.

A coordenadora do Ensino Médio da Seduc e do PJF no Pará, Michely Alves, explicou que o seminário marca a culminância da implementação do programa em 154 escolas públicas do Pará, desde 2015. Essas escolas agora terão seus resultados avaliados.

O PJF foi iniciado com mais de 100 escolas em todo o Estado. No próximo ano, o Programa vai entrar em mais 40 escolas. “No começo, fizemos apenas o que chamamos de circuito de gestão escolar para resultados de aprendizagem. Mas verificamos a necessidade de trazer o aluno para o centro do processo e, a partir de 2016, passamos a utilizar a metodologia do Agente Jovem. Formamos, então, os professores de referência, que passaram a atuar diretamente com esses agentes dentro das escolas”, informou a coordenadora.

Em 2017, o PJF abordou o tema da evasão escolar com os estudantes, que passaram a ser considerados protagonistas nas atividades relativas à temática.

Evolução - A secretária de Estado de Educação, Ana Claudia Serruya Hage, ressaltou na abertura do evento que a educação no Estado vem evoluindo a partir de ações como o PJF, que trabalham no sentido da troca, da parceria, do compartilhamento de vivências e ações.

“O PJF também promove a motivação para gestores, professores e alunos, fazendo com que todos esses agentes comecem a tomar a liderança dentro da escola. Hoje, o que vemos nas escolas que participam do programa é uma a verdadeira gestão compartilhada, participativa”, acrescentou a secretária, dizendo ainda que o coletivo em favor do aluno é uma necessidade, e “nosso principal objetivo de trabalho”.

Dorilene Melo, gestora da Unidade Seduc na Escola (USE) 5, participou da discussão sobre “Experiências da gestão na educação das juventudes” e apresentou um relato sobre o projeto “Arrase no Enem”, desenvolvido desde 2016 em oito escolas da USE-5, inspirado no PJF. Foi uma iniciativa que visou melhorar o preparo dos estudantes do Ensino Médio dessas escolas para o exame nacional, por meio de aulões e simulados.  

A experiência foi um sucesso e continuou neste ano, no Centur. “Durante os aulões, os alunos contam não apenas com as aulas propriamente ditas, mas também com o apoio de psicólogos e ‘treinadores’. É um espaço também de motivação”, ressaltou.

Participação - Segundo Dorilene Melo, depois dessa experiência os alunos passaram a opinar mais dentro da escola, a avaliar as ações e a se envolver mais com o ambiente escolar, além de minimizar a rivalidade entre escolas. “Como as aulas acontecem em conjunto para todos esses estudantes, melhorou a convivência. Eles também utilizaram esse espaço para fazer as suas próprias manifestações artísticas e culturais, sempre no intervalo das aulas”, informou.

Para a gestora, o PJF deixará um legado importante para a rede pública de ensino. “Nós fomos formados, aprendemos a fazer gestão, a compartilhar experiências, a pesquisar, a planejar ações e, com isso, a melhorar as taxas de aprovação e a proficiência dos nossos alunos”, afirmou.

A gerente de implementação de projetos do Instituto Unibanco, Maria Júlia Gouveia, frisou a importância do evento enquanto marco de encerramento de um ciclo desenvolvido nas escolas ao longo dos últimos três anos, e das perspectivas para o futuro dos estudantes paraenses. “Certamente, os alunos que estarão no Ensino Médio em 2018 terão muito mais oportunidades de aprendizado do que os que estiveram antes, pois os profissionais da educação foram se aprimorando ao longo desse processo, foram aprendendo que o jovem é partícipe da gestão e do aprendizado. E esse reconhecimento, sem dúvida, gera muito mais mobilização e compartilhamento. É uma perspectiva de melhoria contínua”, enfatizou Júlia Gouveia.