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Em 23 dias, Poli Metropolitana realizou mais de 11 mil atendimentos médicos

A unidade de portas abertas é uma das principais estratégias do Governo do Pará

Por Michelle Daniel (NGTM)
28/03/2021 22h10

Ao longo dos últimos 23 dias em que a Policlínica Metropolitana, em Belém, passou a atender exclusivamente pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19, 11.436 atendimentos médicos já foram realizados. Os dados contabilizam os serviços prestados no período de 6 até este domingo (28). A unidade de portas abertas é uma das principais estratégias do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), no enfrentamento do novo coronavírus, a partir da prestação dos primeiros atendimentos.

Serviços como consultas médicas, exames de sangue, raio-X e tomografia, e a entrega de medicamentos conforme prescrição, são prestados de domingo a domingo aos pacientes que chegam com sintomas leves e moderados da Covid-19.

De acordo com o secretário de Saúde, Rômulo Rodovalho, “a equipe técnica da Sespa segue monitorando todas as regiões do Estado e, neste momento, a Região Metropolitana de Belém tem precisado de mais atenção, devido à segunda onda da pandemia”. Por isso, segundo ele, “existe a necessidade de retomar o atendimento de Covid-19 na Policlínica Metropolitana, com os 600 atendimentos diários, para diminuir a procura em outras unidades”.

“Chegar neste momento aos mais de 11 mil pacientes atendidos em menos de um mês mostra que nossa estratégia está dando resultados positivos, pois o local é uma das referências para o atendimento de Covid no Estado”, garante Rodovalho.

Lilian Gomes, diretora-executiva da Poli Metropolitana, reitera a avaliação do secretário ao avaliar que a marca de mais de 11 mil atendimentos em 23 dias de atividades exclusivas para pacientes com o vírus demonstra que o Estado está fazendo a sua parte. “A gente precisa melhorar na questão de cuidados, pois são 11 mil pessoas, na sua maioria, que está com a doença. Nós estamos garantindo o atendimento precoce, mas isso mostra que a gente precisa ter uma estratégia coletiva. O Estado está agindo, as estruturas de saúde e os profissionais de saúde estão todos incluídos no atendimento”.

No entanto, é necessário que haja maior conscientização e parceria da população tendo os cuidados indispensáveis para tentar evitar a contaminação. “A população também precisa contribuir e fazer a sua parte: garantir o distanciamento social, o uso da máscara obrigatoriamente, evitar lugares aglomerados, evitar festas, enfim, para que a gente possa resolver e sair dessa segunda onda”, alerta Gomes.

A diretora reforça que os cuidados adotados pela população e a importância deles a partir das orientações dadas pelo Estado são imprescindíveis no combate à proliferação da doença. “É imprescindível que a população cumpra as orientações que tem reforçado a questão de evitar levar riscos para quem tem comorbidades. Esse número de atendimentos é expressivo, gostaríamos muito que não tivesse toda essa representação, mas infelizmente a situação ainda não está controlada, por isso precisamos intensificar os cuidados junto à população”, reitera.

Serviço:
Policlínica Metropolitana de Belém - Av. Dr Freitas.
Horário: das 8h às 17h de domingo a domingo.  
Capacidade: 600 atendimentos diários.