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Secretários de Educação da Amazônia Legal e Unicef debatem desafios na área educacional em 2021

A Seduc foi representada por sua titular, Elieth de Fátima Braga, que ressaltou as ações realizadas pelo Estado neste ano e ao longo de 2020

Por Lilian Guedes SEDUC (SEDUC)
12/03/2021 12h01

Nesta quinta-feira (11), secretários de Educação dos nove estados que compõem o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal participaram de uma videoconferência com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o intuito de debater o planejamento para a reabertura segura das escolas, frente ao cenário de pandemia do novo coronavírus.

Elieth de Fátima Braga, titular da SeducA Secretaria de Educação do Pará (Seduc) foi representada por sua titular, Elieth de Fátima Braga, que ressaltou as ações realizadas ao longo de 2020, para que os 576 mil alunos da rede estadual pudessem dar continuidade aos seus estudos, de maneira não presencial. Também foi discutido como cada localidade dará prosseguimento ao ano letivo de 2021, além das estratégias que serão adotadas para garantir o ensino dos estudantes na Região Norte.

Durante o encontro, a secretária de Educação do Pará demonstrou preocupação com a necessidade de se assegurar o mínimo de aprendizagem necessário e a competitividade dos estudantes no término do Ensino Médio que, em sua maioria, irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no final deste ano.

“Ainda estamos caminhando na segunda onda de contaminação, porém, acredito que, se houver melhora do quadro epidemiológico do nosso Estado e se houver possibilidade deste retorno seguro, que nós possamos iniciar as atividades pelo menos para os alunos concluintes do Ensino Médio. Dessa forma, se for possível, nós assim o faremos, claro, sempre utilizando como parâmetro as determinações e recomendações das autoridades de saúde pública paraense”, afirmou.

Na ocasião, foi evidenciado que, recentemente, a Região Oeste do Pará precisou adotar medidas restritivas mais rígidas, em decorrência do aumento na contaminação pela Covid-19, o que obrigou a Secretaria a realizar ajustes no calendário escolar e, principalmente, a suspender as atividades nas unidades da localidade.

“A determinação do lockdown no Oeste do Pará foi necessária, tendo em vista que a região é uma área limítrofe ao estado do Amazonas, onde se identificou a nova cepa da Covid-19. Dessa forma, entendemos que essa medida foi extremamente difícil para a área educacional naquela região, porém o governo do Estado tem uma meta, que é a valorização da vida”, frisou a titular da Seduc.

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

No decorrer da reunião, a titular da Seduc também enfatizou que o Pará caminha na direção da superação e avaliou a reunião como extremamente proveitosa, pois possibilitou a troca de experiências sobre o que cada estado vem planejando para o retorno das atividades escolares de maneira presencial.

“Quero dizer que nós estamos à disposição para essa troca permanente de conhecimentos e, estamos tentando construir um momento novo, de superação e esperamos que o mais breve possível as nossas escolas possam ter os risos das pessoas, a presença, o contato físico, mesmo que seja escalonado ou diferenciado, de volta. Vale destacar que o nosso planejamento para o retorno das atividades presenciais prevê inicialmente a volta de 35% dos estudantes, e vamos avançando até chegar aos 100%”, explicou Elieth Braga.

Cada estado da Região Norte apresentou as suas dificuldades e desafios para o retorno presencial dos estudantes em sala de aula. Além disso, também se destacou a importância das parcerias governamentais e da necessidade de que mais encontros como este ocorram, com o intuito de aprimorar os planejamentos pedagógicos e as medidas sanitárias.

Por fim, os gestores educacionais dos estados que fazem parte do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) afirmaram que a construção coletiva de novas ideias é necessária, para que o processo educacional avance e os indicadores representem, de fato, tudo aquilo que os governos estaduais estão investindo na melhoria da educação pública.

*Texto: Vinícius Leal (Ascom/Seduc).