Emater em Almeirim orienta extrativistas para aumento da produtividade do Cacau de Várzea
O momento é de colheita para as famílias da comunidade Santa Luzia do Taiassuy no município de Almeirim, que trabalham com o cacau de várzea, uma espécie nativa, muito encontrada na região. A semente do fruto é valorizada para a produção de cacau e a espécie corretamente manejada tem potencial para aumentar ainda mais a produtividade.
De acordo com o chefe do escritório local da Emater em Almeirim, Elinaldo Martins, 22 famílias já vem recebendo acompanhamento técnico da Emater, com a orientações para o manejo.
“Estamos fazendo a intervenção para que o produtor selecione os frutos com potencial produtivo, no que tange o tamanho, formato, isento de doenças como vassoura de bruxa e pragas. Também se orienta a seleção de plantas não tão velhas, produtivas, com vigor e com boa formação arquitetônica, para fazer a diferença, viabilizando economicamente.”, explica Elinaldo.
A comunidade está localizada a margem direita do Rio Amazonas, em frente a boca do Rio Jarí, distante três horas de voadeira da sede do município.
A agricultora Rafaela Pena, tem no cacau uma de suas fontes de renda e já percebe os resultados obtidos desde que passou a seguir as orientações da Emater para o manejo e plantio.
“Foi muito importante as informações que a Emater repassou pra gente pois assim soubemos como tratar das pragas e podar as árvores para dar mais frutos. Hoje, temos um bom aproveitamento das sementes”, conta Rafaela.
A colheita do cacau na comunidade acontece de fevereiro a maio. A produção tem sido de em média 10 toneladas de sementes secas por safra.