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REINSERÇÃO SOCIAL

Internos do sistema penal já produziram mais de 4.800 pares de sandálias

As peças são distribuídas para unidades penitenciárias em todo o Estado, o que reduz custos da Seap

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
25/02/2021 20h28

A fábrica de produção de sandálias, mantida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (Cpasi), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel (Região Metropolitana de Belém), já está dando resultado: 4.872 pares de sandálias foram produzidos desde o início deste mês, e começaram a ser distribuídos aos custodiados do Estado nesta quinta-feira (25). Os calçados são fabricados pelos próprios internos, garantindo as peças para o sistema e oportunidade de trabalho para pessoas privadas de liberdade.

A produção dos calçados sai de cinco máquinas, operada por dois internos, cada uma. O objetivo é aumentar o número de pares nos próximos meses, já que a fábrica tem capacidade para produzir quase 9 mil sandálias por mês.A fábrica de sandálias é uma das fontes de ocupação dos custodiados

Segundo Nacib Jordy, diretor de Logística, Patrimônio e Infraestrutura (DLPI) da Seap, o trabalho realizado é importante para a capacitação dos internos, mas também para a economia dos recursos da Secretaria, pois a produção dos calçados exige apenas que os insumos sejam disponibilizados, e todo o processo de produção é feito pelos custodiados. “Além de promover o trabalho aos internos, com a reinserção social, economizamos recursos. Há uma economia muito alta, o que permite investimentos em outras áreas”, informou o diretor.

Opções de trabalho - A Seap mantém investimentos na capacitação dos internos, que atuam em várias áreas de interesse dos custodiados. Além da fábrica de sandálias, os internos trabalham na fábrica de vassouras, padaria, produção de roupas e plantação de hortaliças.

Para o diretor de Reinserção Social da Seap, Belchior Machado, o trabalho ofertado em várias áreas é um marco para o sistema penitenciário paraense, pois o benefício maior é para o custodiado, que além de receber qualificação profissional tem a oportunidade de mudar de vida.

“Agora seremos autossuficientes em produção de sandálias, que é um material integrante da padronização do uniforme dentro do sistema. Isso gera economia ao Estado, garante trabalho aos custodiados e renda aos seus familiares”, acrescentou Belchior Mahado.

A Seap gera oportunidades de trabalho desde 2019. Os custodiados também atuam na marcenaria e serralheria, e ainda contribuem com a manutenção direta das casas penais, em atividades como o corte e costura, higienização e reparos na rede elétrica.A meta da Seap é ampliar o volume de produção de sandálias