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Governo quer ampliar qualificação e inovação na cadeia produtiva do cacau

Por Redação - Agência PA (SECOM)
28/03/2017 00h00

Qualificação e inovação tecnológica voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva do cacau no Pará foram os objetivos que reuniram representantes de diversos órgãos estaduais, federais, produtores e chocolatiers nesta terça-feira (28), no auditório do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT- Guamá), em Belém.

A reunião, convocada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), deu continuidade ao trabalho que pretende integrar as ações destinadas à cadeia, identificada como uma das prioritárias para o estado no planejamento Pará 2030, que direciona o desenvolvimento econômico e social nos próximos anos.

Na reunião, Fernando Mendes, superintendente da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) no Pará, destacou a alta taxa de crescimento anual da produção de cacau em território paraense, que chegou a 7%. Em 2016 foram produzidas aproximadamente 118 mil toneladas do fruto. A cadeia cacaueira gera 265 mil empregos, sendo 53 mil diretos e 212 mil indiretos.

Organização - Para o engenheiro químico Cesar de Mendes, diretor da empresa Chocolate De Mendes, “a cadeia produtiva do cacau está muito bem organizada. Porém, o que se precisa é comunicação entre os atores, já que, às vezes, um está atrás de uma tecnologia que o outro já possui. Mais um ponto a ser observado seria o final da cadeia. Precisa-se de um estímulo na área de comercialização”.

Segundo a secretária adjunta da Sectet, Maria Amélia Enríquez, “existem muitos componentes no aspecto da produção da cadeia, mas ainda há gargalos na industrialização e na comercialização, por isso a ideia da Secretaria é aprofundar o diálogo no sentindo de um trabalho conjunto”.

Para tanto, Maria Amélia Enríquez citou os programas Inova Pará e Pará Profissional, pelos quais a Sectet pode atuar. O primeiro possibilita a criação e o fortalecimento de ambientes de inovação, para dar suporte à cadeia produtiva do cacau, e o outro atua especificamente na qualificação da mão de obra.

Integração - Os participantes da reunião se comprometeram a ampliar a discussão e integrar as ações, para cada vez mais aproximar os principais elos da cadeia, a fim de garantir resultados concretos.

Ao final, o professor Jesus Souza, da Universidade Federal do Pará (UFPA), apresentou o Centro de Valorização Agroalimentar de Compostos Bioativos da Amazônia (CVACBA), localizado no PCT-Guamá, onde se realizam pesquisas sobre o cacau.

Além dos representantes da Sectet, Ceplac, De Mendes e UFPA, compareceram à reunião membros da Casa Civil da Governadoria, das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Companhia de Desenvolvimento Econômico (Codec), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Sistema OCB/Pará (Organização das Cooperativas Brasileiras), Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Gaudens Chocolates.