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Defesa Civil e Cohab avaliam imóveis atingidos por enxurrada em Ipixuna do Pará

Na manhã desta quinta-feira (18), engenheiros da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e técnicos da Defesa Civil do Pará, percorreram as áreas mais afetadas

Por Bruna Brabo Secom (SECOM)
18/02/2021 12h54

Equipes do governo estadual visitam famílias, cujas casas foram afetadas pela enxurrada que consumiu a estrada em Ipixuna do Pará Esta quinta-feira (18) foi mais um dia de trabalho para as equipes do Governo do Estado que atuam na avaliação dos estragos provocados pela enxurrada da última segunda-feira (15), em em Ipixuna do Pará. 

Durante a manhã, engenheiros da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e técnicos da Defesa Civil do Pará, percorreram as áreas mais atingidas, os bairros do Açaizal e Okagima; as ruas Beira Rio, Vila Nova e São Cristóvão; o residencial Cunha e a comunidade de Santa Terezinha. 

“Nós orientamos as famílias a não retornarem para suas casas atingidas pela enxurrada e pelos alagamentos. Pudemos constatar que algumas estão em risco de desabamento total e outras com a estrutura comprometida”, disse o sargento Jean Correa, técnico da Defesa Civil estadual. 

Seaster verifica a situação de cada família para eventual encaminhamento ao cadastro do benefício para casos de vulnerabilidade socialSão cerca de 650 famílias impactadas diretamente pelas fortes chuvas. No total, 2.600 pessoas estão desalojadas. Até o momento, foi registrado o óbito de uma criança de um ano e nove meses, na zona rural. Não há registro de pessoas desaparecidas.

A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil avalia positivamente as ações após a instalação do gabinete de crise. "A situação foi estabilizada, o gabinete de crise está sendo transferido para a gestão municipal. Nós vamos tomar conhecimento das áreas do sul e sudeste que estão sendo impactadas pelas chuvas e a região oeste já está com indicativo de elevação do nível dos rios”, destacou o secretário adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel Reginaldo Pinheiro.

"O sentimento é de perda para todas as famílias. Eu acredito e confio que vamos conseguir reconstruir nossa casa num lugar melhor, aqui não temos mais condições de ficar,” disse Adailson Souza, morador da região atingida pelas fortes chuvas. 

Benefício eventual -  A equipe da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) estão avaliando a situação das famílias que tiveram perdas totais e parciais para encaminhar para o cadastro do benefício eventual, que é garantido em casos de calamidade publica, vulnerabilidade social ou em caráter de emergência. Ele consiste no pagamento de 1 salário mínimo, por três meses.

O cadastro e o pagamento só serão efetuados após a conclusão do relatório social emitido pela Defesa Civil estadual.