Ministério da Saúde considera adequada rede de saúde do Pará para tratamento de Covid-19
Equipe do governo federal está na região Norte verificando as demandas principalmente no Pará, Acre e Roraima
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) recebeu nesta quarta-feira (17) uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS), da Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde. A equipe está em uma missão exploratória para verificar as demandas no atendimento a pacientes de Covid-19 no Pará. A rede de saúde estadual, na avaliação do supervisor, está adequada à atual demanda.
Segundo Silvio Almeida, supervisor do EpiSUS, a missão está priorizando a região Norte do Brasil, especialmente os estados do Pará, Acre e Roraima, vizinhos ao Amazonas.Hospital de Campanha de Belém, funcionando desde 2020, é uma das unidades de saúde mantidas pelo Estado no combate à pandemia
Três equipes avaliam a situação dos estados, a fim de verificar as necessidades e demandas. “Estamos analisando se o número de leitos é adequado, se é necessário habilitar mais leitos, se é necessário prever um aumento no consumo de oxigênio e, se for o caso, prover aos estados esses itens. Percebemos que em termos de assistência à saúde, a situação está controlada no Pará. A estrutura é adequada para a situação atual”, afirmou Silvio Almeida.
Ele informou que o Ministério da Saúde vai analisar o impacto na saúde da população paraense da variante do novo coronavírus detectada no Amazonas.
Outras doenças - A equipe do EpiSUS também avaliou a situação no Pará do sarampo e de outras arboviroses, como malária, chikungunya e dengue.
O secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, acompanhou a equipe do Ministério da Saúde e informou que “recebemos a equipe do EpiSUS para fazer o diagnóstico situacional da Covid-19 no Estado e de outras doenças, para identificar quais os pontos de melhoria que precisam ter, por parte do próprio Ministério e do Governo do Pará, para que a gente possa alinhar isso nas próximas semanas e atualizar as formas de trabalho, a fim de melhorar a assistência nesses casos”. (Texto: Melina Marcelino).