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MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Semas recebe animais silvestres para soltura na natureza

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade devolveu ao habitat natural 60 quelônios e 1 jaguatirica, entre os animais acolhidos pela secretaria

Por Anna Paula Mello (SEMAS)
28/01/2021 16h54

Técnica da Semas devolve à natureza quelônios enviados pela Funbosque, cuja reprodução excedia a capacidade do viveiroA Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), por meio da Diretoria de Fiscalização (Difisc), soltou 60 quelônios de volta à natureza nesta quarta-feira (28) na ilha de Jutuba, na Região Metropolitana de Belém. Os animais foram encaminhados ao órgão ambiental do Estado pela Fundação Escola Bosque (Funbosque), porque estavam se reproduzindo em quantidade superior à capacidade do viveiro. 

A equipe da Semas explica que entre os 60 quelônios há três espécies diferentes: 18 tracajás, 5 peremas e 37 tartarugas da Amazônia, todos devolvidos ao habitat natural.

Os quelônios são répteis da ordem chelonia. Atualmente, estão catalogadas 260 espécies no mundo, e no Brasil estão presentes 36. Esses animais são onívoros, e geralmente alimentam-se de pequenos animais, folhas, frutos e sementes. 

Segundo o agente de fiscalização ambiental da Semas, Patrick Quintela, os animais foram entregues de forma voluntária, no prédio da Difisc – no Parque Ambiental do Utinga e passaram por avaliação física. Em seguida a equipe fez a escolha do local mais adequado para a soltura. “As três espécies de quelônios exigiam habitats diferentes. A tartaruga da Amazônia foi solta na areia e seguiu na direção da praia, já as peremas foram soltas na mesma ilha, contudo em uma área mais próximo da mata, com característica alagada, assim também ocorreu com os tracajás”, disse.

Jaguatirica entregue por moradora de Baião, no Baixo Tocantins, foi enviada para avaliação clínica e ficará sob a guarda do Museu GoeldiOutro animal silvestre recebido pela fiscalização da Semas foi uma jaguatirica, entregue no Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), por uma moradora do município de Baião, na região Baixo Tocantins. O animal macho era criado há sete meses em um sítio da região. 

A jaguatirica é um mamífero carnívoro, nativo da América, considerado o terceiro maior felino do continente. Ele é encontrado em diversos habitats, como nas florestas tropicais, savanas e mangues. Geralmente se alimenta de roedores, primatas e preguiças. Atualmente, estima-se cerca de 45 mil indivíduos vivos no Brasil. 

Ainda de acordo com o técnico da Difisc, a jaguatirica foi encaminhada para avaliação clínica. “A Jaguatirica, por ser um animal com população inferior, apesar de não estar em risco de extinção, é encaminhado para centros de referência, a fim de que seu estado de saúde seja avaliado, para posteriormente retornar à natureza. A espécime recebida hoje teve como destino, o Museu Emílio Goeldi que dispõe de uma equipe de veterinários capacitada para avaliação e tratamento de felinos”, explicou Patrick.