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Ações em unidades de saúde marcam o Dia Mundial da Saúde

Por Redação - Agência PA (SECOM)
07/04/2017 00h00

Várias atividades de conscientização de usuários que estavam sendo atendidos na Unidade de Referência Especializada Materno-Infantil (Uremia), na manhã desta sexta-feira, 7, em Belém, marcaram as comemorações pelo Dia Mundial da Saúde, celebrado hoje. O secretário de Estado de Saúde, Vitor Mateus; a secretária adjunta de Saúde, Heloisa Guimarães; e a coordenadora estadual de Vigilância em Saúde, Rosiana Nobre, participaram da programação.

Ocorrida de forma simultânea na Unidade Básica de Saúde da Pedreira, em Belém, e nas unidades socioeducativas Centro Juvenil Masculino (CJM) de Ananindeua e Centro Socioeducativo de Benevides (CSEB) da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), a mobilização foi organizada pela Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Nas dependências da Uremia, o público teve acesso a panfletos e orientações sobre as doenças transmitidas (dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela) pelo mosquito Aedes aegypti, conheceu os trabalhos das equipes de Endemias da Sespa por meio de tendas que foram montadas nos corredores da Unidade, além da exposição de mosquiteiros impregnados de inceticidas e da rotina dos trabalhos de Entomologia desenvolvidos pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

“É uma forma de deixar todos familiarizados com as atividades da saúde pública, expondo para o público os materiais que os agentes de endemias utilizam nas ações de apoio que executamos no interior do Estado, tal como vem ocorrendo na região Oeste, para o enfrentamento da febre amarela”, explicou o titular da Sespa, Vitor Mateus.

A mobilização foi feita também com base na campanha “Sexta-Feira Sem Mosquito”, recomendada pelo Ministério da Saúde com o respaldo dos conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). “A meta é que a população reserve um dia na semana para combater os focos do mosquito, seja vistoriando suas próprias residências, ambientes de trabalho e as escolas dos seus filhos”, recomendou a secretária adjunta de Saúde, Heloisa Guimarães.

Para a diretora de Vigilância em Saúde da Sespa, Rosiana Nobre, a atitude demanda mudanças de hábito de cada cidadão, que deve fazer a sua parte e incentivar os outros para recomendações simples, como evitar acúmulo de água em locais que possam servir de criadouros.

Redução - Essas ações têm resultado na queda de 66% nos casos de dengue no Pará em relação ao mesmo período do ano passado, conforme consta o mais recente Informe Epidemiológico emitido pela Sespa. Só este ano foram 1.067 casos da doença confirmados até 28 de março. Em 2015, durante período semelhante, eram 3.214 os diagnosticados positivamente com a doença.

Além da dengue, o Pará já registrou, só em 2017, 83 casos de zika e 1.073 de febre chikungunya, além dos quatro casos humanos de febre amarela concentrados na região Oeste do Estado. Foi então que a Sespa executou, desde meados de março e de forma emergencial, plano de contingência no Baixo Amazonas para conter o avanço da doença por meio de vacinação da população da zona rural dos municípios notificados.

Sendo assim, as equipes de saúde seguem mobilizadas no combate à febre amarela nas localidades que registraram mortes de macacos. Contribuem para este plano a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, área de saúde da Polícia Militar e dos municípios, Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), além de voluntários que ajudam na cobertura nas áreas rurais onde ocorreram esses casos. “Já temos alguns dados positivos, pois, há três semanas não temos registros de casos e isso dá uma segurança, em função do trabalho da equipe, que tem diuturnamente levado vacina para diminuir a transmissão da doença, principalmente nas zonas rurais”, informa Vitor Mateus.

Só na Calha Norte, o Governo do Pará aplicou mais de 100 mil doses de vacina nos últimos dois meses. “Deslocamos aeronave, helicóptero e equipes por que os acessos para algumas localidades na zona rural que estão intrafegáveis por causa das chuvas. E nós só vamos sair da área quando vacinarmos a última pessoa. Nós temos que ter a garantia de 100% de cobertura naquela região”, destacou o titular da Sespa.