Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
PLANO DE IMUNIZAÇÃO

Governo do Pará anuncia que União vai adquirir 45 milhões de doses da vacina Coronavac

Após reunião em Brasília, o governador Helder Barbalho disse que a Fiocruz e o Instituto Butantan podem iniciar fornecimento de 35 milhões de doses ainda em janeiro

Por Leonardo Nunes (SECOM)
16/12/2020 19h20

Para impulsionar o início do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra o novo coronavírus, causador da Covid-19, técnicos do Ministério da Saúde informaram que, até o final desta semana, a União vai assinar um contrato para compra com exclusividade da vacina Coronavac. A tratativa será firmada com o Instituto Butantan, responsável pelo desenvolvimento do imunizante em parceria com o laboratório chinês Sinovac, anunciaram os técnicos na tarde desta quarta-feira (16), durante reunião com vários governadores, em Brasília (DF).Governador Helder Barbalho (d) na reunião de governadores com a equipe técnica do Ministério da Saúde

“O Ministério da Saúde garantiu que, ainda nesta semana, será assinado contrato para aquisição de 45 milhões de doses, que serão entregues até o próximo mês de março, com início da entrega já acontecendo de forma fracionada no próximo mês de janeiro. Consta no contrato, como cláusula de exigência, que a totalidade da oferta produzida pelo Butantan será destinada para utilização no Plano Nacional de Imunização”, informou o governador do Pará, Helder Barbalho, após a reunião.

O chefe do Executivo paraense acrescentou que, “neste momento, o nosso grande desafio é iniciar o processo de imunização. Com isso, em paralelo, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) passa ter uma escala acentuada de produção a partir do mês de março. Nós compreendemos, portanto, que o desafio é assegurar o início da primeira fase de vacinação, que deve envolver profissionais de saúde e aqueles que estão em asilos e áreas com maior sensibilidade, da faixa etária acima de 80 anos”.Helder Barbalho enfatizou aos jornalistas que neste momento, o desafio ″é iniciar o processo de imunização″

Parceria Fiocruz e Butantan - Helder Barbalho informou, ainda, que neste momento a Fiocruz sinaliza ao Ministério da Saúde a possibilidade de, a partir de 21 de janeiro, ter 15 milhões de doses para serem verificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantan também sinalizou ao Ministério a oferta de 20 milhões de doses para entrega até o dia 30 de janeiro.

“Essas duas são as ofertas em escaladas, que podem projetar um quantitativo real para o início da imunização. Efetivamente, agora o que se tem a construir é a consolidação e assinatura da compra por parte do Ministério da Saúde junto ao Butantan para somar com a produção da Fiocruz, para que tenhamos até meados de fevereiro uma oferta que gira em torno de 35 milhões de doses”, ressaltou o governador.

“Tivemos a oportunidade de reunir com a equipe técnica do Ministério da Saúde e a presidente da Fiocruz para alinharmos a perspectiva efetiva de calendário e oferta de vacinas para cumprimento das fases de imunização que foram apresentadas no Plano de hoje, pelo presidente da República”, disse Helder Barbalho.Mais três governadores e representantes de Conselhos da área de saúde participaram da reunião

Ofertas - O governador do Pará também adiantou que, além das negociações com o Instituto Butantan e a Fiocruz, há outras possibilidades de ofertas de vacinas, porém em menor escala, com aproximadamente 500 mil doses da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, que ainda necessita da chegada ao Brasil de insumos para concluir o imunizante.

“Também temos outra situação. Dependendo de um diálogo diplomático, existe a possibilidade de virem para o Brasil entre 1 e 2 milhões de doses do Laboratório AstraZeneca, que desenvolve a vacina da Oxford, já prontas para envase e aplicação”, informou o governador.

Além de Helder Barbalho, participaram da reunião os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado; do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e do Piauí, Wellington Dias, além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).