Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Sespa reforça importância do SUS e diz que prevenção ajuda a economizar com saúde

O secretário Sipriano Ferraz diz que Estado é referência no combate à Covid-19 e está preparado para vacinar a população assim que a vacina estiver disponível

Por Carol Menezes (SECOM)
12/12/2020 22h05

"O Sistema Único de Saúde e sua integração, financiamento e estruturação" foi o tema da exposição que encerrou a programação do Seminário Novos Gestores 2021. O secretário adjunto de Saúde Pública, Sipriano Ferraz, falou sobre a estrutura básica do SUS, seus princípios e ainda sobre gestão de recursos e outras atribuições.

Secretário adjunto de Saúde, Sipriano Ferraz abordou a atuação do Estado no combate à Covid-19, reconhecida pelo Ministério da Saúde "O ponto crucial que temos que entender é que trata-se de uma relação interfederativa. Então você pode ter verba tanto do Estado quanto da União e isso vem através de um pacto de ações que vão se transformar em habilitações. E para que se consiga o recurso não é só pedir, tem de estar documentado, entender que há metas, e que da feita que se consegue uma habilitação, é preciso entregar resultados", detalhou o adjunto da Sespa.

Ele destacou o Pará como case de sucesso reconhecido pelo Ministério da Saúde no combate ao novo coronavírus, por causa da estratégia de abertura da Policlínica Metropolitana e das policlínicas itinerantes, fundamentais para que a população tivesse assistência médica ainda nos primeiros sintomas, o que pode ter evitado o agravamento do quadro clínico em vários casos. E confirmou que o "plano B" de vacinação anti-Covid por parte do Estado já está traçado. "Podem ter certeza que assim que a vacina estiver disponível, como Secretaria, nós vamos garantir o acesso", reforçou Sipriano.

Consultor da Federação das Associações de Municípios do Pará (Famep), entidade realizadora da programação junto com o governo do Estado, o ex-gestor público Alexandre Margarida destacou como pontos fundamentais o conhecimento sobre as formas de financiamento, que estão mudando, bem como o cadastramento e o acompanhamento da saúde da população, além da otimização de recursos.

INDICADORES

"O grande problema dos gestores públicos municipais é não saber onde gastar o dinheiro da saúde, que já falta. Se gastar errado, é muito pior. Eles tem que de imediato fazer o cadastro populacional e ter visão dos indicadores do MS para não perder dinheiro. Recurso garantido e aplicação correta facilita muito a gestão", explicou.

A partir da superação da pandemia, ele acredita que os gestores terão melhores condições de trabalho. "Cada município possui um perfil epidemiológico, e os prefeitos precisam conhecer esse perfil, mapear, e dar atenção às pessoas não quando elas adoecem, e sim atuar para que não adoeçam. Mantê-las saudáveis em casa, não esperar que elas precisem de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O conceito é esse, fazer o possível para que não se precise da emergência. Prevenção é mais barato e mais eficiente", recomendou o consultor.