Agência de Defesa Agropecuária atua na prevenção do 'Mal da Vaca Louca'
Equipe da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) fiscalizou uma propriedade rural no município de Goianésia do Pará, sudeste do Estado, na última quarta-feira (2). Foram monitorados os alimentos fornecidos em cocho para bovinos. O objetivo do trabalho é garantir a qualidade do alimento fornecido aos animais para evitar a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como "mal da vaca louca". Não foram encontradas irregularidades.
O trabalho de fiscalização obedece a Instrução Normativa (IN) de número 08, de 25 de março de 2004, segundo ela, é proibido fornecer cama de aviário, resíduos da criação de suínos e quaisquer outros produtos que contenham proteínas e gorduras de origem animal.
“Este tipo de trabalho executado pelos servidores da Adepará é importante porque contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva agropecuária do estado do Pará”, conta o Fiscal Estadual Agropecuário (FEA) Alexandre Cunha, da Unidade Local de Sanidade Agropecuária (Ulsa) de Breu Branco.
Além dele, participou da fiscalização o Agente Fiscal Agropecuário (AFA) Lélio Tomaz, do escritório da Adepará de Goianésia do Pará.
Doença
O mal da vaca louca é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso dos bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, tendo como sintomas a agressividade e falta de coordenação. Atualmente, o Brasil é classificado com o menor grau de risco existente: risco insignificante para a doença.
Para manter esta posição, o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina, instituído pela IN nº 44, de 17 de setembro de 2013, estabeleceu como medidas: o controle da importação e monitoramento de bovinos importados, o controle em estabelecimentos de abate, processadores de resíduos de origem animal e da produção de alimentos; controle de produtos veterinários; de alimentos em propriedades de criação e investigação de doenças nervosas nestes animais.