Hospital Galileu promove sessão de cinema para pacientes da UTI
Iniciativa já proporcionou uma melhora no processo de internação de mais de 20 mil pacientes, apenas neste ano
O Cine Galileu, como é conhecido, transforma as enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva do hospital em salas de cinema; ação de humanização visa o bem-estar do paciente, auxiliando na adesão ao tratamento e redução do estresse
Com direito a pipoca, suco e um filme especial, pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), ganharam uma sessão de cinema na tarde de terça-feira (17).
“O momento foi muito importante. Me ajudou a relaxar e trazer a história do filme para minha vida, já que ele fala sobre lidar com emoções”, conta uma das pacientes que participou da ação.
A iniciativa faz parte do projeto “Cine Galileu”, implantado em 2017, pelo setor de humanização do HPEG, que já proporcionou uma melhora no processo de internação de mais de 20 mil pacientes, apenas neste ano.
Para a psicóloga Lohana de Paula, a utilização de recursos lúdicos durante a internação é fundamental. “Dentro de uma UTI, a demanda emocional é grande. Por isso, oferecemos atividades terapêuticas, como o cinema, que também serve como distração para o paciente”, explica. “Como são pacientes de longa internação e com o estado de saúde mais delicado, precisamos selecionar aqueles que apresentam condições clínicas favoráveis para participar, além de fazer o acompanhamento durante as sessões”, completa a psicóloga.
O Hospital Galileu prioriza a humanização no atendimento prestado ao usuário. Desde a sua inauguração, em 2014, vários projetos são desenvolvidos para garantir boas experiências aos pacientes durante o período de internação. Musicoterapia, visita virtual e contação de histórias são algumas das iniciativas desenvolvidas na unidade, com o objetivo de acolher com respeito e dignidade os pacientes e seus acompanhantes.
“Por meio da atuação da humanização, conseguimos levar alegria para os nossos pacientes. O Cine Galileu é um dos exemplos, e temos um retorno bastante positivo”, ressalta Lidiana Sousa, supervisora de Humanização da unidade.
“Com a implantação das atividades, observamos uma melhora na adesão ao tratamento realizado no hospital e uma diminuição no estresse durante o período de internação”, finaliza a supervisora.