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Assaltos a coletivos caíram no primeiro quadrimestre em Belém

Por Redação - Agência PA (SECOM)
24/04/2017 00h00

Como firmado em acordo no último dia 20, durante uma paralisação da categoria, o adjunto da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), coronel PM Hilton Benigno, recebeu representantes dos Sindicatos dos Rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba nesta segunda-feira (24). A reunião deu continuidade aos encontros mensais realizados com o objetivo de manter a troca de informações que subsidiem ações contínuas de combate aos assaltos nos coletivos.

Na ocasião, o secretário adjunto apresentou à comissão de rodoviários um levantamento feito pela Segup que aponta uma redução de 23% nos índices de assaltos a ônibus urbanos em Belém – de 406 para 313 - no comparativo dos primeiros quadrimestres de 2016 e 2017. Os dados estão relacionados às ocorrências em coletivos que circulam por 34 bairros da capital paraense.

Segundo o coronel PM Hilton Benigno, os resultados comprovam que as reuniões de trabalho entre a categoria e o Sistema de Segurança Pública vêm gerando resultados positivos. “Além disso, aproveitamos pra esclarecer a informação de que a morte do cobrador ocorrida na semana passada nada teve a ver com a função desempenhada por ele. Informações preliminares mostram que o homicídio teve características de execução”, reforçou.

Hilton Benigno reiterou, ainda, que a atuação de agentes dentro dos coletivos, por meio da operação "Ônibus Seguro", vem garantindo a prevenção de crimes nas linhas que circulam por vias como Senador Lemos, Pedro Álvares Cabral e Arthur Bernardes. Trabalho esse que tem o reforço da "Operação Bloqueio", em que ônibus e usuários são revistados como forma de coibir a ação dos assaltantes.

Na reunião também ficou definida a formação de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), a ser redigido pelo representante do Sindicato dos Rodoviários de Ananindeua e Marituba, advogado Walber Matos. “Com base nas várias reuniões realizadas selecionamos os itens emergenciais a serem inseridos no TAC, para agrupar os pontos que serão discutidos durante a interlocução com outros órgãos responsáveis por viabilizar, por exemplo, a adequação de novos pontos de finais de linha, a redução de valores em dinheiro nos cofres e a implantação do Botão do Pânico”, explicou o advogado.