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Qualidade e humanização norteiam o trabalho de servidores públicos estaduais

Por Dayane Baía (ARCON)
28/10/2020 11h47

"Atender o público é uma felicidade, é fazer a qualidade do serviço chegar à comunidade”, servidor Ronaldo Sepeda, da SepladNa terceira matéria da série comemorativa do Dia do Servidor, celebrado nesta quarta-feira (28), três profissionais com diferentes tempos de serviço e áreas de atuação contam como o ato de servir é importante para a sociedade. 

Gerente de Atendimento de Perícia da Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad), Ronaldo Sepeda tem 36 anos de serviço público. O cargo de gestão recebido em 2019 é um marco importante na vida profissional.

“Entrei em 1984, no governo Jader Barbalho, como auxiliar de serviços gerais. Servia cafezinho, limpava escada e depois entreguei documentos. Hoje, no governo do filho (Helder Barbalho), estou em uma função como gerente de Atendimento ao Público, pela confiança depositada em mim com essa oportunidade”, disse o funcionário, emocionado.

A experiência de vida adquirida ao longo de mais de três décadas se reflete no dia a dia de trabalho. “Eu servia o café com muito amor e carinho. Hoje como gerente, é muito mais. Por aqui passam mais de 100 pessoas diariamente que dependem desse serviço. O nosso público vem fragilizado, está doente, afastado. Eu procuro recebê-los com afeto, junto com uma equipe de oito pessoas. Para nós, um serviço humanizado é importante para que o público se sinta bem tratado e possa até mesmo melhorar. Atender o público é uma grande felicidade, é fazer a qualidade do serviço público chegar à comunidade com qualidade”, garantiu o gerente Ronaldo Sepeda.

"A sociedade exige cada vez mais uma atuação técnica e estamos nos adequando da melhor forma possível”, aspirante Luciana CoelhoO sentimento de bem-servir é compartilhado pela aspirante Luciana Coelho, que atua no 20º Batalhão da Polícia Militar do Pará, no bairro do Guamá, em Belém. Depois de dez anos atuando como praça, ela foi aprovada no concurso público para oficial, em 2017, e concluiu o curso de formação, com duração de três anos, em outubro de 2020.

“Somos a primeira turma de nível superior, enfrentamos a situação da pandemia com cinco meses de estágio na rua. Nossa carga de rua foi bem maior do que qualquer outra turma já formada no Estado do Pará”, comentou a aspirante Luciana Coelho.

A diferença entre as duas posições na mesma corporação é o amadurecimento. “Lidar com pessoas é difícil, mas precisamos ter o tato para resolver as dificuldades do dia a dia de trabalho e também considerar o bem estar dos policiais''.

"É uma política que o novo comando e o governo vêm adotando de valorização profissional, através de material, tivemos as trocas de viaturas, de colete e futuramente de armamento, além de treinamento para não estarmos nas ruas com conhecimento ultrapassado. A sociedade exige hoje cada vez mais uma atuação técnica e estamos nos adequando a isso da melhor forma possível”, detalhou Luciana Coelho.

No bairro, um dos territórios de pacificação do Programa Territórios pela Paz, a confiança da comunidade já é sentida. “Isso é todo um trabalho que o novo comando vem fazendo, um panorama que vamos tentando mudar com as ações de aproximação. Por exemplo, colocamos as viaturas dando visibilidade para que as pessoas possam se aproximar, fazer uma denúncia e vamos atender as ocorrências”, afirmou a aspirante.

“O serviço público é essencial para a dinâmica do Estado, cuja função social é servir o interesse coletivo", professora Chimênia CorrêaJá Chimênia Corrêa é uma das 1.751 aprovadas no concurso público da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Empossada em 1º de outubro deste ano, a professora de língua portuguesa tem muito clara a concepção de servir ao público – de maneira integrada com o Estado – e, particularmente, junto à formação que a educação pública promove.

“O serviço público é essencial para a dinâmica do Estado, uma vez que a função social deste é servir o interesse coletivo. A função social do servidor público é servir (como a concepção da palavra explica), de maneira ética, o cidadão, a fim de atender às necessidades individuais e, consequentemente, coletivas. Isto é, assegurar, juntamente com o Estado, os direitos fundamentais da população. Em se tratando de educação o processo é essencial, afinal formar estudantes autônomos e reflexivos é um exercício diário e coletivo”, afirma Chimênia.

Para a professora educar é um ato político e humano e desta forma, um indicador de transformações sociais. “A educação permite tudo. É por meio dessa permissão que atuo e, atualmente, desejo contribuir com a escola pública, além de ser uma ferramenta de mudança na vida dos meus alunos. A escola deve possibilitar, de modo seguro, a comunidade escolar acolhimento e integração em harmonia com o desenvolvimento social”, enfatiza a docente.

O Governo do Estado já entregou 47 escolas totalmente reconstruídas para assegurar boas condições de forma que os educadores ofereçam ensino de qualidade aos 575 mil alunos da rede estadual.


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