Centro de Perícias faz aquisição de aparelho para verificação avançada de autenticidade de documentos
O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) fez a aquisição do equipamento Mouse Espectral, destinado aos peritos criminais do Núcleo de Documentoscopia Forense (NDF), do Instituto de Criminalística (IC), na sede do órgão em Belém. O aparelho será importante para as perícias e produção de laudos que envolvem a falsificação de documentos, cédulas monetárias, entre outras coisas.
De acordo com o Núcleo, o Mouse Espectral atua com recursos de luzes, entre outras incidências, que destacam as violações nos elementos de segurança dos documentos analisados como dinheiro, passaportes, carteira de identidade e motorista, selos especiais, registros de veículos automotores, assinaturas e fragmentos de caligrafia, entre outros. No equipamento, esses itens passam por análise avançada que, em casos de falsificação são identificados pelo perito.
Nesse sentido, o Mouse Espectral vai potencializar ainda mais o trabalho pericial do setor de documentoscopia. Segundo a gerência, somente no ano passado, o NDF recebeu 920 solicitações de perícias e produziu cerca de 667 laudos. Já em 2020, até o mês de setembro, o setor foi solicitado para 650 exames e expediu 627 laudos periciais.
“Com a chegada do mouse espectral teremos um upgrade em nossas perícias, potencializando a qualidade dos laudos emitidos pelos peritos do setor, e consequentemente o serviço técnico científico prestado a sociedade. Além disso, os peritos criminais lotados no NDF receberam treinamento e estão habilitados para utilizar o novo equipamento", disse a perito criminal Isabela Barretto, gerente do NDF.
A aquisição do Mouse Espectral e o treinamento dos peritos indicam o comprometido da gestão do CPCRC, junto ao Governo, em aparelhar e qualificar cada vez mais a perícia criminal do Estado, em promoção da justiça e contribuir para a segurança pública. “O CPCRC, em todos os seus núcleos, tem recebido atenção nesse aparelhamento para colaborar ainda mais com a justiça e a segurança pública”, concluiu Celso Mascarenhas, diretor do CPCRC.