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Governo lança 'Do Pará Mercado' para valorizar cadeias produtivas locais

O projeto coordenado pela Sedeme vai dar visibilidade a produtos feitos com matéria-prima local, oriundos de pequenos empreendedores

Por Raiana Coelho (SECTET)
02/10/2020 18h28

O projeto de incentivo aos pequenos produtores foi lançado na programação “Círio na Estação 2020”Mais uma ferramenta destinada a apoiar cadeias produtivas locais e o empresariado paraense foi criada pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme). É o Projeto “Do Pará Mercado”, lançado na quinta-feira (1º), durante a abertura da programação “Círio na Estação 2020”, no Armazém 3 da Estação das Docas, em Belém. O objetivo é proporcionar a diversos segmentos das cadeias produtivas prioritárias do Estado a participação em eventos e, dessa maneira, incentivar a comercialização de diversos produtos feitos com matéria-prima local.

O projeto valoriza produtos feitos com matéria-prima regionalA coordenadora de Mercado da Diretoria de Indústria, Comércio e Serviço (DDICS) da Sedeme, Luciana Centeno, explicou que a concepção do projeto foi estimulada pela grande demanda do empresariado local. “Na verdade, o projeto nasceu de uma evolução. A gente já vinha dando apoio para a cadeia do cacau e chocolate, flores e joias e minifestivais lá no Polo Joalheiro (no Espaço São José Liberto), que ocorreram durante todo o ano passado, e havia uma grande demanda do empresariado paraense para que outras cadeias fossem contempladas. Então, é um projeto que ficou maior e com o intuito de levar os diversos segmentos da cadeia produtiva do Estado para eventos, e também com a possibilidade de criação de lojas colaborativas”, informou a coordenadora.

O projeto está sendo exposto na programação “Círio na Estação 2020”, que apresenta quatro estandes para a comercialização de produtos das cadeias da indústria de alimentos, cosméticos, confecção e moda, artesanato, além de gemas e joias. Tudo produzido no Estado e com matéria-prima originária do território paraense.Bombons de chocolate artesanais estão entre os produtos expostos na Estação das Docas

“Esse tipo de projeto tem uma importância muito grande, primeiro por ser um projeto que vislumbrou o pequeno, como as produtoras de bombons. Ele é um projeto muito bem pensado, pois a partir do momento que você integra essas produtoras, que já possuem uma grande experiência nos recheios, e você coloca nos recheios um chocolate de boa qualidade, você dá qualidade de vida, qualidade no produto. Hoje, esse projeto para essas pequenas produtoras significa muito. Tem mulheres que cresceram tanto na qualidade do produto delas que, hoje, elas têm condições de viver daquilo que produzem”, contou Márcia Quadros, engenheira e coordenadora da Rede de Cooperação Mãos Solidárias. Ela acrescentou que enxerga nesse tipo de iniciativa uma importância social além da meramente financeira.Na Estação das Docas há quatro estandes para comercialização de alimentos, cosméticos, confecção e moda, artesanato, gemas e joias

Responsabilidade - Vulnerabilidade social é um tema que a assistente social Edilamara Pimenta conhece bem. Coordenadora do Centro Irmã Josélia da Silva, localizada no Parque Guajará, em Belém, ela reforça a responsabilidade humanitária que projetos do governo do Estado, como o “Do Pará Mercado”, representam na vida de milhares de pessoas, como as mulheres assistidas pela entidade sem fins lucrativos que coordena. 

“Todo dia, toda hora, a gente está ouvindo o grito, o clamor das pessoas. Principalmente agora, com a pandemia, piorou muito, e essa oportunidade de vir participar, esse incentivo para gente, agora, foi muito bom. Desde março está tudo parado, então como essas pessoas vão ganhar o alimento de cada dia? Para a gente, veio em boa hora essa oportunidade. Vir para uma feira como essa que o governo nos trouxe, significa, além de vender, levar melhor condição de vida para as pessoas”, frisou Edilamara Pimenta, enfatizando a força que o projeto vai imprimir ao trabalho das produtoras de bombons. “Isso vai ajudar a alimentar essas pessoas que, muitas vezes, vêm de uma realidade sofrida, sem perspectivas”, acrescentou.

A programação permanecerá na Estação das Docas de 1° a 30 de outubro, das 10 às 22 h, no Armazém 3. A entrada é franca.