Adepará realiza fiscalização para combater produção clandestina de queijos
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) continua com suas atividades de fiscalização de combate à produção clandestina de produtos de origem animal. Após denúncia registrada no órgão, o Grupo Agropecuário Técnico, Tático e Operacional (Gatto), composto por médicos veterinários e auxiliares efetivos do órgão, realizou um levantamento e constatou vários locais de produção clandestina de queijos, nos municípios de Goianésia do Pará, Jacundá e Breu Branco. As ações ocorreram entre os dias 15 e 17 de setembro.
Diante disso, o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, disponibilizou os recursos necessários para que o ‘Gatto’ se deslocasse aos locais indicados, para a aplicação da legislação sanitária e orientação aos produtores quanto à obrigação de regularização da sua produção. Nesses locais de produção clandestina de queijos, a equipe de fiscalização procedeu com a aplicação do auto de infração e a interdição do estabelecimento.
Segundo a fiscal estadual agropecuária e médica veterinária, Sumaya Paulino, a produção do alimento estava sendo feita de forma inadequada. “A fabricação dos queijos apresentava péssima condição higiênica, e o estabelecimento não possuía registro no serviço de inspeção oficial. Além disso, faltavam equipamentos mínimos para o processamento, com a ausência de controle sanitário da matéria-prima, presença de insetos, roedores e animais domésticos. O ambiente era inadequado e improvisado, sem controle da matéria-prima e sem higiene”, relatou.
O consumo de produtos de origem animal impróprios pode causar doença como a brucelose e a tuberculose. Conforme o diretor-geral da Adepará, a ação foi realizada após denúncia recebida pela instituição. “Após o recebimento da denúncia anônima informando sobre o funcionamento clandestino de laticínios, acionamos imediatamente o ‘Gatto’, que procedeu a fiscalização e comprovou o seu funcionamento clandestino. Por isso, é importante que as pessoas denunciem, porque só assim podemos combater esse tipo de comércio ilegal”, destacou Jamir Macedo.
Na visão do gestor, ações como essa são imprescindíveis para resguardar a saúde da sociedade. “É importante as pessoas tomarem conhecimento sobre a origem e qualidade dos produtos que levam às suas mesas, pois podem causar sérios riscos à saúde do consumidor,” alertou.
Gatto – O ‘Gatto’ foi oficializado na segunda-feira (14), por meio da publicação da Portaria n° 2916/2020, no Diário Oficial do Estado. O grupo busca garantir a oferta de produtos de origem animal inspecionados e seguros aos consumidores.
Os integrantes do ‘Gatto’ podem receber representações ou petições de qualquer pessoa ou entidade, além de requisitar diligências investigatórias e realizar ações operacionais para coibir as denúncias de abigeato, abate clandestino de animais e produção clandestina de produtos de origem animal e seus subprodutos.
Serviço - As denúncias de abate clandestino devem ser feitas por meio da Ouvidoria da Adepará, nos contatos (91) 3210-1101/1105/1121; (91) 99392-4264; e-mail: [email protected].