Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel recebe nova marcenaria
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) inaugurou nesta quinta-feira (10) a nova marcenaria da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel. É mais uma atividade produtiva que promove a ressocialização social e gera trabalho e renda aos custodiados e familiares.
A estrutura vai produzir 700 móveis por mês, oferecendo de 15 a 20 vagas de trabalho para os internos. As equipes serão formadas pelos técnicos da marcenaria, que também vai contribuir para autossuficiência do sistema, fornecendo economia aos cofres públicos e garantindo recursos ao fundo penitenciário com parcerias fechadas para fabricação de móveis.
O custodiado Jaime Ribeiro, um dos marceneiros do projeto, está ansioso para começar a trabalhar. Para ele, a iniciativa é uma transformação de vida. “É uma oportunidade única. Estamos tendo no trabalho a chance de voltar para o convívio social e familiar, além de dar à família melhores condições de vida por meio do trabalho”, diz.
“Em um ano e meio o sistema prisional paraense tem passado pela maior transformação em todos os seus anos de existência. E foi para melhor: implantação de procedimentos de segurança, mudanças administrativas e, principalmente, a reinserção social sendo executada como missão institucional”, ressalta o diretor de Reinserção Social, Belchior Machado.
Produtividade - A Defensoria Pública do Estado, parceira do projeto, vai encomendar e comprar móveis feitos na marcenaria da Colônia Agrícola. “Parabenizo a todos os envolvidos e, principalmente, aos internos, cujo esforço faz isso valer a pena para nós também”, enfatiza o defensor público Caio Favero.
A Seap vem investindo em atividades produtivas para as pessoas privadas de liberdade, instalando as fábricas de vassouras e sandálias e fazendo a produção de uniforme, entre outras ações que contribuem para a construção de um cárcere mais humanizado, oferecendo a ressocialização e a remição de pena.
“É um momento importante, mas não é o único. O arranjo produtivo da marcenaria é um, assim como a produção de uniforme, kits de higiene e a produção de sandálias. Tendo a produção própria, não teremos atraso nenhum, além de ter um custo menor, então estamos focando nisso”, conclui o secretário de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos.
