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LITERATURA

Editora Pública da Ioepa completa um ano com quase 30 livros editados

Editora Dalcídio Jurandir se firma como espaço de valorização da literatura paraense e de acesso à cultura  

Por Ailson Braga (IOE)
24/08/2020 12h11

Card da Editora Pública Dalcídio Jurandir, postado nas redes sociais da Ioepa, comemora os feitos literários nos primeiros 12 mesesEm um ano de criação e atuação completados nesta segunda-feira (24), a Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Imprensa Oficial do Estado do Pará (Ioepa), editou e publicou 29 obras, lançou dois editais literários, participou da 23ª Feira do Livro e das Multivozes em Belém, esteve nas Festas Literárias de Marabá e Santarém, e promoveu ações de acesso à leitura junto ao público nas Universidades Federal do Pará (UFPA) e do Estado do Pará (Uepa).

Criada a partir do Decreto nº 272, de 24 de agosto de 2019, assinado pelo governador do Pará, Helder Barbalho, no lançamento oficial da Feira do Livro e das Multivozes, a Editora Pública do Estado vem se firmando como um espaço para a sociedade ter acesso à cultura e à literatura, sempre valorizando os autores paraenses de todas as vertentes e estilos.

Coordenador da Editora Pública, Rodrigo Moraes destaca o caráter democrático da publicação de obras de todas as regiões paraensesPara o coordenador da editora, Rodrigo Moraes, a Editora Dalcídio Jurandir teve grandes conquistas, mas ele destaca a consolidação de uma política pública de democratização do acesso à publicação de obras. “Antes da criação da editora, não havia uma política pública, que tornasse o processo de publicação de obras amplo, transparente e acessível a todos os autores de todas as regiões. Por isso, o lançamento do Edital ‘Prêmio Literário Dalcídio Jurandir’ foi um marco na mudança em relação ao acesso aos recursos da Ioepa. O edital é a forma mais justa e democrática de garantir que o dinheiro público seja usado em prol de quem produz arte e cultura e de quem paga seus impostos”, opina Rodrigo Moraes.

Equipe da Editora: coordenador, Rodrigo Moraes; Roony Oliveira, Moisés Alves, Elizângela Oliveira, Robson Keller e Edilberto Silva Literatura - O “Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019” foi criado com o objetivo principal de fomentar e incentivar a produção literária paraense de novos autores. Organizado e coordenado por Moisés Alves de Souza, integrante da “Dalcídio Jurandir”, o edital, nessa primeira edição, tem um papel importante na democratização da participação dos autores paraenses.

O edital recebeu mais de 130 inscritos. Destes, passaram por uma comissão de habilitação, que selecionou 70 autores e, depois, a comissão julgadora avaliou o mérito das obras, para se chegar ao resultado final. Foram selecionados 10 autores na categoria prosa e quatro na de poesia. A entrega solene das obras está prevista para o dia 1º de dezembro. Serão 11 livros a serem lançados, sendo 10 de prosa e um de uma coletânea de poesia. As inscrições ocorreram de 4 de novembro de 2019 até 14 de janeiro de 2020, e o resultado foi divulgado o último dia 25 de junho.

Rodrigo Moraes disse que a editora já prepara a segunda edição do edital de literatura da Ioepa e em parceria com a Uepa em um edital para a publicação de trabalhos científicos e acadêmicos da universidade paraense.

Estante de livros da  Editora Pública Dalcídio Jurandir, da Ioepa“Estamos mostrando à sociedade que e Imprensa Oficial tem uma nova gestão; uma equipe que pensou a editora com uma política pública para impressão de obras e que se consolida como um espaço de acesso à cultura. Vamos continuar nosso trabalho de consolidação dessa gestão, que pensou, formatou e constituiu, de fato, uma editora pública”, opina Rodrigo Moraes.

Para o presidente da Ioepa, Jorge Panzera, a política pública de publicação e edição abriu uma perspectiva para se firmar como importante instrumento de valorização dos autores locais, de integração do Estado, publicando livros de todas as regiões. “Sabemos que livros não mudam o mundo, mas livros mudam pessoas e as pessoas é que mudam o mundo. Dessa forma estamos contribuindo na caminhada de construção de um Estado do Pará mais justo e desenvolvido”, afirma Panzera.