Polícia Civil realiza operações em proteção a crianças e adolescentes
Agentes intenfisicam ações para assegurar medidas de proteção para meninas e meninos nesse período de pandemia
Policiais civis do Pará sob a coordenação da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis, por meio da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), deflagraram a “Operação Infância Perdida”, dando cumprimento, na terça-feira (18), ao mandado de prisão preventiva contra um homem, suspeito do crime de estupro de vulnerável no município de Marituba, enquanto trabalhava como pedreiro na casa da vítima.
Já nesta quarta-feira (19), a Polícia Civil também deslanchou a “Operação Som do Marajó”, em Oeiras do Pará, na ilha do Marajó. As diligências foram realizadas pela equipe da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), que se deslocou para o município, após receber informações de outro crime de estupro de vulnerável contra uma criança de oito anos.
Em Oeiras do Pará, o suspeito foi preso dentro da própria residência. Ele estava foragido desde o ano de 2018, quando sua prisão preventiva foi decretada. Os dois suspeitos presos, em Marituba e em Oeiras, foram encaminhados ao sistema penitenciário.
De acordo com a diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), delegada Joseangela Silva, com a quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, crianças e adolescentes passaram a permanecer mais tempo em suas residências, e nesse período situações de violência se tornaram mais frequentes, pois na maioria dos casos denunciados, elas estavam em quarentena com os próprios agressores.
“Estamos intensificando as ações, considerando todos os casos que as crianças e adolescentes estão reclusos em casa, nesse período de pandemia, convivendo por mais tempo com os agressores”, afirmou a delegada Joseangela.
A Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis, por meio da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), também iniciou a operação “Não se cale”. A ação intensificou as apurações de denúncias feitas através dos canais do 181 e 100, por meio de ações operacionais específicas, tendo apurado entre março e julho de 2020, 75 denúncias, entre elas, um flagrante de abuso sexual contra uma criança de cinco anos de idade, vitimada pelo padrasto, horas antes de os policiais chegaram à casa da vítima.
Outro flagrante realizado pela equipe, dessa vez, de abandono de incapaz, envolveu duas crianças de oito e um ano de idades, sem a supervisão de adultos.
"A Policia Civil, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis e de suas delegacias especializadas vem cumprindo sua missão institucional na proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, permanecendo sempre alerta e atuando no combate aos crimes praticados contra os mais vulneráveis", enfatizou a delegada.
*Com colaboração de Roberta Meireles.