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Paciente do Ophir Loyola toca o sino da vitória contra o câncer

A estudante Mayza Teixeira Santos, 22 anos, recebeu, nesta segunda-feira (17), a notícia da remissão de um Linfoma não Hodgkin

Por Leila Cruz (HOL)
17/08/2020 13h43

Mayza ao centro e a equipe de enfermagem da quimioterapia do HOLUma cena simples e muito esperada por quem luta pela vida, o badalar do sino da vitória, traz muita felicidade a quem termina uma etapa do tratamento e ajuda a manter a esperança de quem ainda enfrenta um câncer.  Foi o que fez a estudante Mayza Teixeira Santos, 22 anos, ao receber, nesta segunda-feira (17), a notícia da remissão de um Linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático.

A enfermidade estava instalada no mediastino, área localizada entre os dois pulmões, e mudou todos os planos da jovem que recebeu o diagnóstico em março do ano passado. Ela havia acabado de passar no vestibular para cursar Pedagogia na Faculdade Federal de Castanhal, município onde reside. As mudanças na rotina da paciente foram inevitáveis. Ela passou por seis ciclos de quimioterapia, drogas utilizadas com objetivo de destruir as células doentes, e 23 sessões de radioterapia - modalidade terapêutica que atinge a área afetada com feixes de radiação.  

“Não foi fácil, raspei a cabeça para evitar o momento doloroso da queda de cabelo. Dias ruins existem, mas sempre acreditei que dias melhores sempre virão após um momento de dificuldade. Hoje recebi a notícia, mas sempre acreditei na vitória”, diz Mayza, que celebra a nova etapa, livre da doença. Agora, ela precisará vir ao hospital periodicamente para fazer o controle.

Mayza (rosa) e a madrasta Ana Amaral, que acompanhou a enteada durante o tratamentoAo redor dela, a equipe da quimioterapia e a madrasta Ana Amaral, 55 anos, que acompanhou todo o processo de adoecimento, esperavam pela leitura da frase ‘Badale este sino com muita fé e orgulho para a todos anunciar - A vida é movida por ciclos e a cada vitória temos que comemorar’. “Eu sempre busquei passar força a ela para que não desistisse do tratamento. A doença estreitou os nossos laços, ficamos ainda mais unidas, aconteça o que acontecer, sempre estaremos juntas”, afirmou Ana.

A enfermeira Denise Silva, chefe da equipe de enfermagem da quimioterapia, reforça a simbologia do sino. “Implantamos em outubro do ano passado, inspirado num Hospital dos Estados Unidos, com objetivo de comemorar cada etapa vencida de uma terapia muito dolorosa. O badalar traz humanização e alegria aos demais pacientes. É um momento cercado de emoção e significados para quem balança o artefato, um deles é celebrar o fim de mais uma fase, cada vitória contra o câncer”, ressalta a enfermeira.