Cursos a distância da EGPA geram trabalhos para congressos nacionais e internacionais
Os trabalhos produzidos por alunos da Escola de Governança buscam eficiência no serviço público
Servidores públicos estaduais apresentarão, em seis congressos nacionais e internacionais, trabalhos resultantes dos cursos a distância oferecidos pela Escola de Governança Pública do Pará (EGPA). Além de estarem relacionadas a inovações e eficiência no serviço público, as apresentações indicam um reconhecimento dos casos aplicados na instituição.
Para Reynan Abreu, coordenador do setor de Educação a Distância (EaD) da Escola de Governança, a produção de qualidade em educação corporativa é uma das formas de buscar excelência no serviço público. “Uma das grandes vantagens e importância da EGPA participar dos grandes congressos nacionais e internacionais é apresentar o resultado dos trabalhos que vem desenvolvendo desde a implantação do Projeto EAD, nos últimos anos, já apresentando resultados não somente em números. Estes trabalhos a títulos científicos mostram o resultado qualitativo. E quando temos um trabalho aprovado passamos a ter uma chancela, uma certeza de que estamos no caminho certo, produzindo excelência no serviço público”, afirmou o coordenador.
Os trabalhos foram aceitos nos eventos 6º Seminário Nacional de Inclusão Digital; 3ª edição do Congresso Internacional RCI de EaD; 17º Workshop NPT de EaD; 26º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância; 3º Workshop sobre Ambientes Virtuais Avançados e Educação; XVII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância e VI Congresso Internacional de Educação Superior a Distância.
Daygiane Gonzalez desenvolveu pesquisa sobre aprendizagem de idosos em atendimento virtual em bancos Inovação - A aprendizagem de idosos em atendimento virtual em bancos foi o tema da pesquisa desenvolvida por Daygiane Gonzalez, que será apresentada no 3° Congresso Internacional RCI de EaD. “A pesquisa foi desenvolvida através de vivência em agência, questionários aplicados e referências bibliográficas. Meu trabalho visa melhorar a interação dos idosos, colaborar para que se sintam ativos neste novo perfil educacional. Já gravamos a apresentação para ser encaminhada pela plataforma. Esperamos que o trabalho alcance o maior número de usuários, e que dele saia uma ferramenta que possa pôr em prática tudo que pensamos e escrevemos”, disse Daygiane Gonzalez.
Os servidores Luiz Fernando Machado de Oliveira e Souza e Iris Alves Miranda Negrão, da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), apresentarão um trabalho no mesmo evento sobre o Sistema de Processo Administrativo Eletrônico (PAE) e as metodologias de aprendizagem em tempos de isolamento social causado pela pandemia. “O trabalho fala exatamente sobre os treinamentos do PAE, principalmente a evolução do PAE em tempos de pandemia, como nós tivemos que nos adequar a essa nova realidade, a esse novo normal”, adiantou Luiz Fernando Machado.
Para o aluno da EGPA, os cursos a distância são agregadores. “É um sistema híbrido de capacitação, focando tanto no treinamento presencial quanto no on-line, através da plataforma. Eu acho que esse conjunto facilita muito, porque devido a nossa diversidade, nós seres humanos temos diversas formas de aprender, cada um com um foco diferente: alguns aprendem mais ouvindo e outros olhando. Nós temos diversas formas de aprendizado, e isso é muito importante”, frisou Luiz Fernando Machado.
Lucílio NeryQuestão espacial - O estudo desenvolvido por Lucílio Otávio Nery, que atua na própria EGPA, no Núcleo de Programas de Valorização do Servidor (NPVS), foi estruturado, segundo ele, "a partir de uma demanda de vencimento de dois aspectos principais do Estado: a questão territorial e o custo que as pessoas têm para se deslocar entre estes locais, visto que é pequena a infraestrutura aeroviária e a descentralização de Belém em relação ao resto do Estado torna muito caro às pessoas virem dar treinamento na capital. Então, imaginamos romper com esta questão espacial através da tecnologia”.
O trabalho será apresentado no 26º Congresso Internacional ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). Na investigação, o diagnóstico considerou a participação de servidores e a demanda reprimida. “Percebemos que o custo era alto, que muita gente deixava de vir participar de um curso, apesar do interesse, por falta de condições financeiras, pagamento de diárias e deslocamento. Nós verificamos que a ferramenta EaD tem uma efetividade muito grande no Estado. Ao contrário do que se imagina, as pessoas realmente conseguem acessar, fazer o curso e concluir. Tem uma taxa de evasão, mas ela não se dá pelo aspecto de falta de acesso tecnológico, até porque se não tivesse este acesso tecnológico não teria sequer a matrícula”, afirmou o servidor.
