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Com produção diversificada, agricultor de Breves aumenta renda e melhora de vida

Além de açaí, mandioca, hortaliças, hoje ele produz também frango caipira

Por Rodrigo Reis Emater (EMATER)
14/08/2020 10h05

Com o apoio da Emater, o agricultor Francisco Leão investiu na criação de galinha caipira e hoje celebra o retorno dos investimentosAssistido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) há 20 anos, o agricultor Francisco Pantoja Leão, morador da PA-159, zona rural do município de Breves, no arquipélago do Marajó, trabalha com açaí, mandioca, hortaliças e, há um ano, passou a investir também na criação de frango caipira. Com uma produção diversificada, o produtor garante renda o ano inteiro. Ele comercializa as aves no próprio local, por delivery e também na feira do produtor, realizada todo sábado, no centro de Breves.

Inicialmente, o agricultor foi contemplado com projeto de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – modalidade Floresta, no valor de R$ 27.420,80, para investimento em seus mais de 25 hectares de açaizais. Com o aumento da produção e, consequentemente, da renda, investiu na criação de galinha caipira e hoje celebra o retorno dos investimentos e reconhece a qualidade do trabalho da Emater.

“Eu confio no trabalho da Emater, por isso me sinto a vontade para receber orientação de investimentos em outras atividades. São técnicos capacitados e que me acompanham há décadas, é um trabalho diferenciado. Com o aumento da minha renda, já comprei equipamentos, instalei internet, reformei a casa e também adquiri uma moto, para ajudar a transportar meus produtos”, comentou Francisco Pantoja Leão.

Os frangos caipiras são divididos em duas raças: plymouth rock branca e new Hampshire

O agricultor possui um plantel com capacidade para abrigar até 300 frangos caipiras, que são divididos em duas raças: plymouth rock branca e new Hampshire, popularmente conhecidas como ‘caipirão’ e são criados na modalidade semiconfinamento, quando as aves são soltas pela manhã após receberem ração. Ficam a pasto, com acesso a água limpa, e são recolhidas no fim do dia, quando recebem uma refeição de ração. No viveiro, também deve haver água fresca. 

“A gente trabalha também com o agricultor a comercialização das aves, fornecendo, inclusive, informações de mercado e de possíveis clientes. Ele está se consolidando em mais uma atividade e isso é motivo de satisfação, porque é um produtor que faz um trabalho sério e reconhece na Emater uma parceira importante”, explica Marinaldo Gemaque, engenheiro agrônomo do escritório local de Breves.

Ainda de acordo com Gemaque, apesar de morar cerca de 27 quilômetros do centro da cidade, o agricultor recebe visitas periódicas. “As orientações técnicas são realizadas de acordo com a demanda do produtor e sempre oferecendo opções para melhoria, como implantação de tecnologias, projetos de crédito ou investimentos em novas atividades”, garante.