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Estado já recupera vicinal para garantir o acesso ao município de Tomé-Açu

O governo acelera os estudos do solo para iniciar as obras na ponte Acará-Miri, que devem ser concluídas em menos de dois meses

Por Kátia Aguiar (COHAB)
05/08/2020 18h23

As pontes da vicinal Mariquita, em Vila Socorro, já estão em obras para permitir o acesso mais rápido a Tomé-AçuRecuperação de vicinal, serviço gratuito de travessia por balsa, estudo topográfico do solo e a recuperação da ponte Acará- Miri fazem parte do conjunto de medidas tomadas pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), para restabelecer o tráfego de entrada e saída de Tomé-Açu, município do nordeste paraense. Para garantir o acesso pelo rio, a Setran iniciou a travessia por balsa desde terça- feira (4). A balsa faz o traslado das 6 às 18 h, durante o período de interdição da ponte.Os operários iniciaram os trabalhos na vicinal, que receberá reparos em todos os pontos críticos

Nesta quarta-feira (5) foi iniciada a recuperação das pontes da vicinal Mariquita, em Vila Socorro. A via é a alternativa terrestre mais curta para entrar e sair de Tomé-Açu. Será feita a recuperação de uma ponte de madeira de cerca de 100 metros e a substituição de outra ponte menor, além da terraplanagem da via, que tem 60 km e será recuperada em todos os pontos críticos. A vicinal permite o acesso à sede municipal de Tomé- Açu passando pelo distrito de Quatro Bocas. Saindo da Alça Viária, chega-se à vicinal Mariquita pelo município de Acará.

"São medidas tomadas imediatamente por orientação do governador Helder Barbalho, logo após o colapso na ponte, para garantir o tráfego no município, que contribui com o setor produtivo paraense e não poderia ficar isolado", disse Pádua Andrade, secretário de Estado de Transportes.A balsa já está em operação, com a travessia gratuita para a população

Tomé-Açu teve o acesso pela PA -451 interrompido na última sexta-feira (31), após rompimento da cabeceira da ponte sobre o rio Acará- Miri, que tem 104 metros de extensão. Após a finalização dos estudos do solo, a Setran iniciará a recuperação da cabeceira da ponte, construída há mais de 20 anos. Também serão recuperados os pilares de duas estacas danificadas pelo deslizamento de terra. A obra de recuperação da cabeceira da ponte deve durar até 45 dias.