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Projeto vai fortificar o controle de arsenal do sistema penitenciário paraense

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
31/07/2020 14h30

Para intensificar o controle dos equipamentos bélicos do sistema penitenciário paraense, o titular da Secretaria de estado de Administração Penitenciária (Seap), Jarbas Vasconcelos, junto ao corpo diretivo da secretaria, reuniu-se na quinta-feira (30) com representantes da Empresa Cellent, para discutir a implantação do projeto Controle de Arsenal. O objetivo é utilizar a tecnologia para ter total controle dos armamentos adquiridos e utilizados pela Seap, evitando qualquer tipo de falha ou extravio.

O novo sistema apresentado utiliza a tecnologia de Radio-Frequency Identification (RFID), que consiste em um método de identificação automática que, através de sinais de rádio, recupera e armazena dados remotamente. Para isso, o sistema identifica e lê dispositivos denominados etiquetas RFID, que são transponderes, ou seja, pequenos chips que podem ser colocados em qualquer objeto ou ser, como coletes, algemas, armamentos, embalagens, produtos em geral e, até mesmo, pessoas e animais.

Com o sistema de identificação RFID, a Seap vai ter um controle maior no processo de logística, com mais segurança, além de poder rastrear todos os armamentos ou quaisquer outros objetos que estejam inclusos no projeto. O gerente de sistema do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da Seap, Rodrigo Oliveira, explica que “o novo sistema terá um controle mais preciso do material bélico quando for cautelado para um servidor”.

A diretora de Logística, Patrimônio e Infraestrutura (DLPI) da Seap Kamila Costa demonstra como o projeto será útil para outros materiais que a secretaria costuma utilizar. "É uma inovação muito importante para a parte de logística. Vamos ver em tempo real o que está vencido e o que não está, algo que hoje fazemos manualmente, tendo que abrir caixa por caixa e olhar tudo uma por uma. Com esse sistema vamos ter em tempo real quais são as caixas que estão vencendo e vai dar mais agilidade no nosso trabalho e controle do estoque", explicou.

A empresa também está realizando o cadastramento biométrico de custodiados, familiares visitantes e funcionários do sistema penitenciário. Tais informações serão integradas ao novo sistema, para dar agilidade e mais segurança à tramitação destes materiais, já que tanto o servidor que despacha, quanto aquele que vai receber, deverão conferir e sinalizar a regularização do material por meio da biometria. Essa função dificulta o extravio ou a perda de materiais, além de registrar, de forma imediata, o servidor portador e então responsável pela mercadoria.

O gerente de logística da Empresa Cellent, Leonardo Lobato, ressaltou, durante a reunião, a importância e eficácia do sistema de controle. “Uma segurança sem igual para controle de armamento, o sistema consegue identificar com quem está o armamento e quem ficou responsável”, disse.

O projeto visa adequar o sistema penitenciário do Pará às medidas implementadas pela portaria nº 389 do Ministério da Justiça e Segurança Pública, publicada no último dia 13 de julho deste ano. Ao definir o tipo de armamento a ser utilizado para aplicação nas atividades operacionais e de treinamento no âmbito da Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública. A portaria também impõe critérios para a aquisição e o porte deste equipamento. Dentre estes, está a implantação de dispositivo eletrônico passivo de identificação por rádio frequência, ou seja, a tecnologia RFID.