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Novo Laboratório de Solos da Emater vai melhorar produção da agricultura familiar

Com previsão de entrega em novembro próximo, o laboratório será fundamental para melhorar o plantio das culturas locais e regionais

Por Rodrigo Reis Emater (EMATER)
29/07/2020 18h04

“Pérola do Caeté”, também conhecido pela Marujada em homenagem a São Benedito e pela beleza da praia oceânica de Ajuruteua, o município de Bragança, no nordeste paraense, abriga há 54 anos a Unidade Didático-Agroecológica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), espaço que abrigará ainda neste ano o novo Laboratório de Solos do órgão, cuja função será analisar a fertilidade, a determinação de pH e exames de nutrientes, fatores essenciais que beneficiam diretamente agricultores familiares que necessitam melhorar a produção.Os secretários René Sousa Júnior e Hana Ghassan, acompanhados de Cleide Amorim e técnicos da Emater

Nesta quarta-feira (29), a presidente da Emater, Cleide Amorim, e os secretários de Estado da Fazenda, René Sousa Júnior, e de Planejamento e Administração, Hana Ghassan, fizeram uma visita técnica à Unidade Didático-Agroecológica para conhecer as instalações e o Laboratório de Solos, que será inaugurado em novembro. 

Quando começar a funcionar, o laboratório ampliará o auxílio ao plantio das culturas locais e regionais, não só do feijão caupi e da mandioca, principais produtos da agricultura familiar na região bragantina, mas também de açaí, banana, cupuaçu, milho, citrus e hortaliças.

“O laboratório vai representar melhoria significativa na produção dos agricultores, mais agilidade e também maior retorno financeiro. É um ganho completo: ganha o Estado, por se tornar referência na Região Norte, e também os agricultores, que não vão precisar mais mandar análise para outros estados”, explicou Cleide Amorim.Cleide Amorim disse que o laboratório proporcionará mais agilidade e maior retorno financeiro aos agricultores

Modelo - Durante a visita, os secretários René Souza e Hanna Ghassan conheceram diversos projetos de pesquisa e extensão da Unidade, como agroindústrias, recuperação de nascente, horta orgânica, fruticultura e processos de compostagem do solo. O espaço passará por ajustes, revitalização e ganhará outras funções para atender ainda o turismo rural, com trilha ecológica e hotel de passagem para servidores estaduais. Abrigará também projetos-modelo de criação de pirarucu e camarão em tanque suspenso.

A Unidade Didático-Agroecológica (UDB) desenvolve trabalhos com rebanho bovino de leite; ovinocultura; cultivo de gliricídia (para produção de tutor vivo); compostagem e produção de humus de minhoca; meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão); implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs); cultivo de pimenta-do-reino; produção de mudas; recuperação de nascente e irrigação, e produção de mandioca e macaxeira. O espaço reúne também dados meteorológicos, coletados desde 1977. 

O secretário René Sousa disse que a visita técnica foi uma oportunidade de conhecer de perto o trabalho realizado pela Emater, e considerou uma “grata surpresa” o projeto de Laboratório de Solos. “Quando pronto, será um grande suporte para agricultores do Pará: vai melhorar e aumentar a produtividade de quem trabalha com a agricultura familiar”, ressaltou.René Sousa Júnior destacou a importância do trabalho realizado na unidade pela Emater

Estruturação – Localizada a sete quilômetros do centro da sede municipal de Bragança, a UDB possui uma área de 100 hectares, utilizada para encontros, reuniões, cursos, oficinas, palestras, intercâmbios, excursões e outras atividades, que apoia instituições educacionais dos mais diversos níveis na área de Ciências Agrárias, além de um auditório com capacidade para receber até 60 participantes por evento e estrutura para acomodação.

“Vamos estruturar a UDB, transformá-la em um espaço modelo no Estado do Pará e gerar emprego e renda, além de reforçar nosso apoio à agricultura familiar, a partir de investimentos em tecnologia e aplicação de projetos de crédito para melhorar a vida de quem trabalha no campo”, informou Cleide Amorim.