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Programa Capital de Giro libera mais de R$ 4,5 milhões às empresas no Pará

Linha de crédito do Banpará tem taxas mais acessíveis que as do mercado e oferece recursos que podem chegar a R$ 1 milhão por empresa, para minimizar impactos da pandemia da Covid-19

Por Giovanna Abreu (SECOM)
24/07/2020 12h08

Estudo do Sebrae e Fundação Getúlio Vargas aponta Banpará como instituição que mais oportunizou acesso a crédito durante pandemia Um total de R$ 4 milhões e 662 mil, foram liberados pelo Programa Capital de Giro Banpará Empreendedor no primeiro mês após o lançamento. São 75 operações aprovadas e mais oito em análise, o que pode totalizar R$ 5,200 milhões, de crédito liberado. A princípio, a linha de crédito foi oferecida para academias, bares, restaurantes e escolas particulares, mas já está disponível para outras atividades.

O Programa Capital de Giro é uma linha de crédito criada pelo Banco do Estado do Pará (Banpará), com acompanhamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), para atender empresas de grande porte e minimizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.

“A linha de crédito libera recursos entre R$ 5 mil a R$ 1 milhão por inscrito, com taxa de 0,85 ao mês, 90 dias de carência para o pagamento da primeira parcela e 36 meses para a amortização”, informa o diretor Comercial do Banpará, Jorge Antunes.

Segundo o diretor, a linha de crédito possui condições atraentes para o empresário e segue disponível para solicitação. “Não temos prazo de validade e data de encerramento para a liberação de créditos e possuímos recursos para serem liberados. Essa linha de crédito tem uma das menores taxas do mercado. Tentamos facilitar ao máximo com condições de crédito muito favoráveis para as empresas”.

CRITÉRIOS

Um dos critérios para aprovação da solicitação é que a empresa tenha obrigatoriamente, pelo menos, um ano de atividades no mercado. O diretor do Banpará ressalta outros critérios de análise, de acordo com o sistema de avaliação de cadastro e orientações do Banco Central do Brasil (Bacen). “É necessário analisar a capacidade de pagamento e faturamento da empresa. A documentação fiscal, contábil e os balanços para que seja definido o limite de quanto essa empresa pode ter de crédito liberado”, ressalta. “De acordo com o Banco Central (Bacen), a empresa também não pode apresentar restrições’’, acrescentou. 

Ele explicou ainda que o fato de uma empresa interessada já conter outros tipos de empréstimos, a princípio, não é impedimento para participar do Programa Capital de Giro. “O que tem que ser analisado é que um empréstimo já compromete parte da capacidade de pagamento da empresa, então a análise da nossa linha de crédito será sobre o valor que a empresa ainda tem disponível em relação a sua capacidade de pagamento”.

“Se uma empresa tem a capacidade de pagamento de 50 mil reais por mês e já tem um empréstimo que compromete 30 mil, só podemos liberar o limite referente aos 20 mil restantes da sua capacidade de pagamento”, exemplifica Jorge Antunes.

COMO ACESSAR  

Os empresários interessados devem acessar a relação de documentos disponível no site do Banpará e procurar uma das agências do banco, munidos da documentação necessária para fazer a solicitação do crédito. Se o interessado já for correntista do Banpará, deve procurar o gerente da sua agência. 

ECONOMIA

Outra medida criada pelo Governo do Pará para minimizar os impactos econômicos no Estado por conta da pandemia da Covid-19, em março de 2020, foi o Programa Fundo Esperança. Com recursos próprios do Estado, o Programa ofereceu empréstimos para micros e pequenos empreendedores, trabalhadores informais e da economia criativa. É um perfil diferente do atendido pelo Programa Capital de Giro, que utiliza recursos do Banpará, e busca alcançar empresários de grande porte. 

BANPARÁ

De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Banpará foi considerado a instituição financeira que mais proporcionou acesso a quem procurou linhas de crédito durante a pandemia da Covid-19. O estudo considerou o período de 25 a 30 de junho de 2020.