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REENCONTRO VIRTUAL

Projeto 'Vídeo-visita' beneficia internos do Complexo Penitenciário de Marituba

Realizadas virtualmente, familiares ficam em cabines montadas na Escola de Administração Penitenciária (EAP)

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
30/06/2020 08h42

Vídeo-visita: projeto chegou ao Complexo Penitenciário de Marituba nesta segunda-feira (29)Os internos das unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Marituba foram contemplados, nesta segunda-feira (29), com o Projeto 'Vídeo-visita', criado como medida de prevenção de combate ao novo coronavírus. As visitas são realizadas virtualmente, quando familiares ficam em cabines montadas na Escola de Administração Penitenciária (EAP), localizada no bairro da Campina, em Belém. Os compartimentos são higienizados antes e depois de cada sessão. 

Jacilene Tavares saiu de Ponta de Pedras, região do Marajó, para visitar virtualmente o irmão Evandro Tavares, que está custodiado no PEM I. "Apesar da distância, de tudo isso que está acontecendo, foi bom revê-lo, mesmo que rapidamente por vídeo. Foi bom saber que ele está bem", agradece. O irmão também demonstra alegria. "É muito bom ouvir a voz da minha irmã, depois de tanto tempo", comemora o interno.

De acordo a assistente social Solange Marques, as visitas virtuais são essenciais para os custodiados e seus familiares durante o período da pandemia. "Essa televisita é importante, pois estreita a relação familiar nesse processo de ressocialização deles, principalmente neste período que estamos vivendo de pandemia. Então, querendo ou não, a família fica angustiada querendo notícias do seu ente querido que está recluso e ele também recebe notícias da sua família", ressalta. 

Cadastro - Para participar, os familiares precisam se cadastrar pelo e-mail cadastrovirtual@gmail.com e realizar o agendamento pelo telefone (91) 98896-5010. O familiar tem direito a uma visita por mês, sendo necessário remarcar a próxima. 

O projeto teve início no Complexo Penitenciário de Santa Izabel e no Centro de Recuperação Feminino, em Ananindeua. O serviço já está em fase de implantação nas unidades prisionais do interior do estado.