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Campanha de vacinação no Pará será prorrogada

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/05/2017 00h00

A 19ª Campanha de Vacinação contra a Influenza iniciou no dia 17 de abril e teria um prazo para terminar nesta sexta-feira, 26. No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) decidiu prorrogar a campanha no Pará até 9 de junho, para que os municípios consigam fazer com o que o Estado atinja a meta mínima de 90% de vacinados.

Até às 11 horas desta quinta-feira (25), foram vacinadas 833 mil pessoas no Pará, segundo dados constantemente atualizados pelo vacinômetro do Ministério da Saúde, disponível para consulta pública pelo link (http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-web/faces/relatorio/consolidado/vacinometroInfluenza.jsf). No chamado vacinômetro, o internauta pode consultar o número de pessoas vacinadas e classificadas entre os grupos prioritários. Pelos dados, 52% da meta foi atingida no Pará. Esse percentual cresce a todo momento na medida em que os municípios forem lançando as doses no sistema on line mantido pelo PNI. Em nível nacional, a campanha já ultrapassou os 58%.

Segundo informe técnico da Divisão de Imunizações da Sespa, o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde enviou ao Estado 1.863.160 milhão de doses da vacina, que já foram distribuídas pela Sespa aos 13 Centros Regionais de Saúde, os quais repassaram as doses aos municípios - que são, na prática, executores da ação.

A recomendação é que devem ser imunizados os que estiverem nos grupos mais vulneráveis às gripes, como as grávidas em qualquer período gestacional, crianças com idade entre seis meses e menores de 5 anos, trabalhadores de saúde das áreas pública e privada, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas aldeados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas e detentos, além de funcionários do sistema penitenciário.

Também devem ser vacinadas as mulheres que tiveram bebês até 45 dias, as denominadas puérperas, e os que possuem comorbidades comprovadas por laudo médico, como doenças crônicas respiratórias, do coração, com baixa imunidade, entre outras.  A novidade da campanha de 2017 inclui a vacinação dos professores, tanto da rede pública e privada, dos níveis fundamental, médio e superior. “Esta ação tem como objetivo reduzir o risco da influenza para outras pessoas na escola”, recomenda a nota técnica da Sespa.

Como ocorre em toda campanha, os municípios são responsáveis pela aplicação das vacinas, ou seja, cada Secretaria Municipal de Saúde tem livre arbítrio para executar a estratégia de vacinação para o público indicado a receber a dose. De um modo geral, as doses estão disponíveis em qualquer Unidade Básica de Saúde, nas salas das Estratégias de Saúde da Família e em outros locais definidos pelas gestões municipais.

Conforme explica a nota técnica, a vacina em questão é importante porque evita algumas complicações causadas pelo vírus influenza, como pneumonia e doenças cardíacas. Assim, ao tomar a vacina, a pessoa não se protege apenas contra a gripe, mas evita quadros mais graves relacionados com hospitalização e morte.

O informe também lembra que a vacina só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou que tenham alergia grave a ovo de galinha e seus derivados. Outra recomendação importante do Ministério da Saúde: as  pessoas que tomaram vacina no ano passado, devem repetir o esquema esse ano, pois a ação da vacina contra a gripe leva duas semanas para funcionar e dura cerca de 9 meses. A reaplicação é necessária porque a vacina oferecida em 2017 é diferente e resguarda o organismo contra outras mutações do vírus.

Orientadora da campanha no Pará, a Sespa recomenda que os profissionais das secretarias municipais de Saúde se empenhem em convencer a população a aderir à vacinação. No Estado são 2.300 postos de vacinação fixos, além de 340 volantes e 75 fluviais, com 20.350 pessoas envolvidas, incluindo 2.010 equipes de vacinação. A campanha tem envolvido 550 carros, 25 barcos, 12 voadeiras e 25 motocicletas.