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CASO PAU D'ARCO

Equipes prosseguem com apuração de mortes

Por Redação - Agência PA (SECOM)
01/06/2017 00h00

Nesta quinta-feira (1º), os policiais militares que estiveram na operação realizada na última semana na Fazenda Santa Lúcia, área rural de Pau D’Arco, prestarão depoimento à Corregedoria da Polícia Militar em Redenção. Assim como o Ministério Público e a Polícia Civil, a Corregedoria também abriu inquérito para apurar as circunstâncias das mortes dos dez invasores no cumprimento de mandados de prisão expedidos pela Justiça. Ontem, o governador Simão Jatene fez pronunciamento sobre o caso, reafirmando que determinou apuração transparente, isenta e rigorosa.

A missão realizada na manhã do dia 24 de maio contou com o apoio de policiais militares de três batalhões vinculados ao Comando de Policiamento Regional V: um tenente-coronel, dois 2º sargentos, dois 3º sargentos, três cabos e quatro soldados do 7º BPM (Redenção); um 3º sargento, dois cabos e um soldado do 22º BPM (Conceição do Araguaia); um 2º sargento e três soldados do 17º BPM (Xinguara).

Nos depoimentos prestados nos inquéritos, os policiais disseram que agiram em legítima defesa, pois foram recebidos a bala pelos invasores da fazenda. Testemunhas ouvidas nesses mesmos inquéritos afirmam que os policiais atiraram primeiro. “Só o resultado das perícias vai nos dar a certeza incontestável do que aconteceu naquela fazenda”, afirma o coronel Marco Antônio Cidom, comandante da Polícia Militar na região do Araguaia.

Os laudos são considerados fundamentais durante a investigação, cujos procedimentos já estão em andamento no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. O exame de balística vai indicar de que armas saíram as balas retiradas dos corpos das vítimas, observando-se as ranhuras dos projéteis. O exame cadavérico vai definir de que distância foram dados os tiros e o laudo de recentibilidade vai revelar se houve disparo recente das armas encontradas em poder do grupo de invasores.