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Policiais militares são capacitados para atuar no ambiente escolar

Por Redação - Agência PA (SECOM)
05/06/2017 00h00

Quarenta policiais militares participaram, nesta segunda-fera (5), da aula inaugural do Curso de Policiamento Comunitário Escolar, realizado pela Companhia Independente de Polícia Escolar (Cipoe). O anfiteatro da Escola Tecnológica Anísio Teixeira, no bairro do Umarizal, foi o local escolhido para receber a primeira aula. 

O curso, que é voltado para Policiais Militares, representantes das escolas e dos estudantes, tem como principal objetivo, promover a cooperação entre polícia e sociedade, através da divisão de papéis, definição de metas e conjuntos para que todos os atores se entendam e caminhem juntos para combater as ocorrências nas escolas. 

De acordo com o Major Jorge Luiz Aragão, o curso surgiu através de um anseio detectado no Plano de Gestão da PM. “Temos uma necessidade de especialização, definição de procedimentos e metodologias para trabalhar com esse público tão específico e saber como lidar com as problemáticas mais comuns nesses casos, que são as drogas (consumo e tráfico) e o confronto entre alunos de escolas diferentes. Isso a ronda sozinha e a presença de policiais não são capazes de dissuadir”, explicou o militar.

A iniciativa, que é uma novidade no Estado, ocorre em outras capitais do país, mas o curso realizado no Pará tem uma especificidade. “Nosso curso é voltado para três processos da Cipoe: ronda escolar, atendimentos emergenciais e a inclusão da construção dos planos de segurança que complementam a metodologia de ações nas escolas, essa é a novidade. Juntos vamos definir o plano de segurança de cada unidade de ensino, de acordo com suas especificidades”, comemorou o Major Aragão.

Participação especial – Durante a aula inaugural, o juiz Cláudio Rendeiro, da 1ª Vara de Execuções Penais de Belém, palestrou sobre Direitos Humanos e a importância do papel dos policiais perante a sociedade. “Esse curso é de suma importância, pois vem para aperfeiçoar a polícia comunitária junto as escolas, por isso a PM do Pará está de parabéns. É preciso que os policias entendam a importância deles e o que representam, além de que eles precisam contribuir para a mudança de paradigmas, como por exemplo, policiais serem sinônimo de truculência, além de compreender o que de fato são os Direitos Humanos. Dessa forma tenho certeza que serão policiais melhores e o curso será fundamental para o aperfeiçoamento da companhia”, detalhou.

Após a palestra, o juiz mudou de roupa para incorporar seu personagem, que já se tornou famoso no Pará e fora dele, o caboclo Epaminondas Gustavo. Com uma linguagem regional, acessível e uma pitada de humor, o juiz Cláudio Rendeiro consegue tratar temas normalmente ásperos, de uma maneira simples e com fácil assimilação por todas as pessoas. Com isso, ele consegue arrancar risos e aplausos por onde passa.