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COMBATE À PANDEMIA

Pará produz câmaras de oxigenoterapia para pacientes de Covid-19

Foram solicitadas ao Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação 50 cabines, que permitem ventilação mecânica não invasiva, com menos riscos ao paciente

Por Jackie Carrera (SECOM)
30/04/2020 19h34

A câmara é uma alternativa não invasiva aos respiradores nos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda GraveO Governo do Pará amplia os investimentos em aquisição de equipamentos para atender pacientes internados com a Covid-19. Nesta quinta-feira (30), o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) iniciou o processo de montagem de 50 câmaras de oxigenoterapia, que serão distribuídas à rede hospitalar. A produção ocorre na oficina de próteses do CIIR, que somente hoje já montou e entregou 10 cabines à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). 

Canos de PVC e plástico transparente estão entre os materiais usados na produção do equipamento“A gente recebeu um protótipo de Manaus (AM), que é onde foram concebidas as cabines, e observamos como eram toda a estrutura e o processo. Tudo foi conversado com um engenheiro responsável. Compramos os materiais, usamos PVC e plástico transparente, um cooler, adaptador de filtro. Hoje começamos realmente a montar e produzir as cabines”, informou a supervisora da oficina, Tatiana Rocha Silva, ressaltando que, dependendo da demanda da Sespa, é possível que mais câmaras sejam produzidas.

Menos riscos - A oxigenoterapia otimiza os leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por ser uma alternativa aos respiradores durante o período de pandemia e aumento dos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. O procedimento é um tipo de ventilação mecânica não invasiva, que proporciona melhora na função respiratória com menos riscos aos pacientes que não precisam ser submetidos à intubação.As equipes trabalham em ritmo acelerado para entregar 50 câmaras para oxigenoterapia

O engenheiro clínico do CIIR, Guilherme F. Pereira, explicou que o equipamento produzido atende às recomendações de segurança para evitar proliferação do vírus no ambiente hospitalar. “A oxigenoterapia dispensa o uso de tubo colocado diretamente na traqueia. Ela é uma máscara de oxigênio colocada no paciente, que fica deitado numa maca dentro de uma cabine por alguns minutos. Isso é importante para não ocorrer aerossóis e espalhar o vírus, que pode dispersar num raio de 6 metros ao redor”, completou o engenheiro clínico.

Equipe do Centro Integrado durante a produção das câmaras de proteção para pacientes de Covid-19