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Santa Casa comemora 370 anos como referência no atendimento materno infantil

Por Giovanna Abreu (SECOM)
20/02/2020 16h37

Prestes a completar 50 anos como servidora da Santa Casa, Edissia Siqueira afirma que acompanhou o hospital se tornar referência na Unidade Materno Infantil e dedicou sua vida para a Fundação. “Desde 1970, a Santa Casa se tornou a minha vida. Aqui eu aprendi tudo o que sei e vivi um dos momentos mais emocionantes: o nascimento dos meus filhos. Tudo o que eu sou agradeço à família acolhedora da Santa Casa”, afirmou a servidora.

Edissia SiqueiraHá 370 anos, a Fundação Santa Casa é referência no Estado e na região Norte, principalmente no atendimento materno-infantil de alta e média complexidade. A maior maternidade pública do Estado realiza cerca de mil partos por mês e conta com mais de 500 leitos em atividades. Nesse aniversário, o maior hospital público do Estado tem muito a comemorar.

“Somos referência na Unidade Materno Infantil, fazemos cirurgias de alta complexidade, exames de alta tecnologia e atendemos com diversas especialidades. Também estamos nos tornando referência para as vítimas de escalpelamento e transplante renal pediátrico, além de que até o final do ano, a nossa previsão é de implantar o transplante hepático efetivo na Santa Casa”.  Bruno Carmona, presidente da Fundação.

Outro serviço importante a ser destacado é o de Referência em Fissuras e Anomalias Crâniofaciais. Desde março de 2019, está zerada a fila de espera pela cirurgia de correção de fissuras labiopalatais. Temos 900 pacientes em atendimento com uma equipe multiprofissional para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Muitas histórias emocionantes já foram vividas dentro da Santa Casa, como a dos trigêmeos Socorro, Fátima e José Lopes. “Fomos os únicos trigêmeos criados pelas irmãs, filhas de Santana, que fizeram parte da história do hospital. Nós nascemos aqui com problemas de saúde e a Santa Casa nos acolheu, por isso ela representa a gratidão e o amor que eu recebi na vida”, afirma Socorro, que, atualmente, é voluntária no Comitê de Humanização da Santa Casa em forma de agradecimento.

Pais das gêmeas Melinda e Maitê, que nasceram prematuras na Santa Casa no dia 13 de janeiro de 2020, Antonilda e Moisés Ribeiro só têm a agradecer pelo hospital ter transformado angústia que viveram em felicidade. O casal veio das ilhas de Abaetetuba desesperado e sem rumo em busca de atendimento, por conta de dores e sangramento de Antonilda.

“Nós fomos iluminados em parar aqui. Fomos acolhidos com amor desde a porta de entrada e por conta do atendimento de qualidade, nossas filhas estão aqui. Ficaram internadas, participaram do programa Canguru e ganharam peso. Amanhã vamos ter alta e vamos sentir muita falta disso tudo”, afirmou a mãe das gêmeas.

Moisés e Antonilda RibeiroO pai, Moisés, também está encantado com o atendimento. “Eu nunca imaginei que haveria um lugar público assim. Aqui é um lugar de acolhimento e de amparo. Somos gratos por todo o cuidado que tiveram com a gente”.

O enfermeiro da triagem obstétrica, Milton Miranda, que faz parte da Santa Casa há cinco anos, afirma que a dedicação de todos os profissionais é para que os pacientes tenham um atendimento de qualidade, saiam felizes, satisfeitos e, principalmente, com a saúde restabelecida.

A Fundação Santa Casa

Fundada no dia 24 de fevereiro de 1650 como Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Pará, a instituição passou por muitas mudanças administrativas e logísticas durante os séculos. Entre elas, duas importantes intervenções do Estado. A primeira, em 1890, realizada pelo governador Justo Chermont, que a transformou em Associação de Caridade, e a segunda, em 1990, quando virou Fundação Estadual, no governo Hélio Gueiros, como se mantém até hoje.