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Secretário de saúde do Pará alerta sobre cuidados com as fake news

Por Roberta Vilanova (SESPA)
11/02/2020 14h05

O secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, alerta a população paraense para que fique atenta às fake news que circulam nas redes sociais e que não compartilhem mensagens sem saber se são verdadeiras ou não.

Alberto Beltrame, secretário de saúde do ParáConsiderando a chegada do novo coronavírus (2019-nCoV), Beltrame quer passar à população paraense uma mensagem de tranquilidade e, especialmente, de segurança de que as autoridades sanitárias, em nível municipal, estadual e federal, estão absolutamente alinhadas e preparadas para o enfrentamento do coronavírus.

“Queremos que a população não ouça notícias falsas e não dê crédito a essas informações, que acabam causando um desserviço ao Sistema de Saúde, gerando intranquilidade”, orientou o secretário.

Beltrame informou que o Ministério da Saúde, inclusive, criou uma página especial para combater as fake news sobre saúde e disponibilizou um número de WhatsApp para envio de mensagens da população com informações virais, que são apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

“Na página, há informação precisa, de qualidade e credibilidade. Em caso de dúvida, acesse os sites oficiais do Ministério da Saúde e da Sespa. Temos lá uma coletânea de exemplos de fake news e a verdade sobre cada uma delas, pois a melhor maneira de combater a falsa notícia é com informação de qualidade”, disse o titular da Sespa.

Novo vírus - Beltrame afirmar que o Pará tem seu Plano de Contingência preparado, que deverá ser enviado oficialmente ao Ministério da Saúde, nesta semana, conforme acertado com o ministro da Saúde, durante reunião realizada na última quinta-feira (6) em Brasília.

O secretário ressaltou que o coronavírus é menos agressivo e menos letal do que foi o H1N1 em 2009. “A letalidade do novo coronavírus é 2% e a do H1N1 foi de 17%. De cada 100 pacientes com coronavírus, 86 desenvolvem a doença de forma leve e moderada e o tratamento será conduzido, preferencialmente, em ambiente domiciliar. Apenas 14 desenvolvem a doença de forma mais grave, necessitando de assistência hospitalar”, informou Beltrame.

Então, segundo o secretário de Saúde, a estratégia de comunicação com a comunidade é muito importante, no momento de uma emergência em Saúde Pública. “A imprensa também tem o papel essencial de levar a informação de qualidade e precisa e, sobretudo, a mensagem do que o governo do Estado está fazendo alinhado com o governo federal e com as autoridades internacionais como é o caso Organização Mundial de Saúde (OMS)”, disse Beltrame.

Apesar da preocupação, Alberto Beltrame está confiante. “A nossa expectativa é bastante favorável porque nós no Brasil e no Pará temos o Sistema Único de Saúde (SUS), que é capaz de atender sem discriminar ninguém de uma forma universal, gratuita e que nos permite uma interlocução, ao mesmo tempo, com cinco mil municípios do país. Essa é uma vantagem enorme que o Brasil tem em relação a qualquer país para o enfrentamento de uma situação de emergência”, afirmou o gestor estadual do SUS.

Medidas preventivas – Em relação à prevenção, Beltrame disse que não há necessidade de correr às farmácias para comprar máscaras como tem acontecido em vários lugares do Brasil. As principais medidas preventivas enumeradas por ele são as seguintes: lavar as mãos com sabonete ou higienizar com álcool gel; evitar aglomeração de pessoas; adotar a etiqueta da tosse ou espirro, que é cobrir a boca e nariz com lenço de papel para evitar a dispersão de gotículas que possam contaminar outras pessoas; e manter a casa arejada.

“São medidas muitos simples mas bastante eficazes e que podem ajudar a diminuir a disseminação de um vírus. Importante ressaltar que não existe nenhum caso confirmado no país, então, neste momento, é mais provável que as pessoas tenham muito mais sintomas respiratórios ou febris em função da Influenza do que do coronavírus”, esclareceu Beltrame. “O coronavírus não chegou e, se chegar, o SUS e governo do Estado saberão dar a resposta adequada, pronta, eficaz e eficiente para evitar uma catástrofe que pode ser representada por um descontrole da epidemia”, garantiu o secretário de Saúde.

Serviço: Qualquer cidadão poderá enviar mensagens gratuitamente com imagens ou textos que tenham recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640. Também pode obter esclarecimentos por meio da página do Ministério da Saúde.