Aprendendo com a Cosanpa: Moradoras de Marituba participam de curso de alimentação alternativa
Os participantes aprenderam como podem economizar com o uso da alimentação.
Quem nunca jogou talos, cascas, folhas e sementes no lixo? Pois é, muitas vezes acabamos descartando essas partes das frutas, legumes e vegetais por desconhecer o valor nutritivo que elas possuem, e dessa forma acaba indo para o lixo uma grande quantidade de vitaminas, minerais, proteínas e fibras.
E para evitar esse desperdício de alimentos é necessário saber de que forma podemos aproveitá-los integralmente, e foi pensando nisso que a Companhia de Saneamento do Pará promoveu para os moradores de Marituba o curso básico de alimentação alternativa.
“O curso tem a finalidade de enriquecer o cardápio das famílias, melhorar alimentação e evitar o desperdício de alimentos. Além disso, essas pessoas ainda tem a possibilidade de vender um produto bom, saudável e que tem um custo reduzido. A Cosanpa, por meio da assessoria de programas sociais, promove cursos para que esses moradores tenham uma qualificação profissional e melhor qualidade de vida”, disse Lene Oliveira, assessora de programas sociais da Companhia.
Os participantes do curso tiveram a oportunidade de conhecer o valor nutricional dos alimentos, reconhecer a importância dos nutrientes, e como podem economizar com o uso da alimentação alternativa, que inclui alimentos de alto valor nutritivo e de custo muito baixo.
Débora Serrão é cozinheira e não tinha ideia do que podia fazer com talos, cascas e folhas. “Esse curso veio agregar muito para o meu cotidiano, eu vou aplicar esse conhecimento na alimentação da minha família, principalmente na dos meus 7 netos. Eu já tinha ouvido que podia usar a casca da banana, mas não sabia de que forma. Agradeço bastante a Cosanpa por disponibilizando esse curso para nossa comunidade”, contou a moradora do Conjunto Beija-Flor, em Marituba.
Os alunos aprenderam a fazer receitas como bolo da casca de banana, torta salgada de talos e cascas, farofa nutritiva e até refrigerante caseiro, todas essas opções podem ser comercializadas para quem tem interesse de fazer uma renda extra, como é o exemplo da empregada doméstica Rita de Cássia Alves.
“Atualmente eu estou desempregada, então tenho a intenção de vender o que estou aprendendo, possibilitar que mais pessoas tenham uma alimentação saudável e ainda ganhar um dinheiro”, ressaltou
A instrutora do curso, Cristiane Damasceno Ferreira, explicou que aprender a trabalhar com sobras também significa usar o que temos de natural no nosso meio ambiente, e eliminar o artificial que é prejudicial à saúde.
“A alimentação alternativa muitas vezes causa receio nas pessoas, principalmente quando se fala de cascas e talos, mas precisamos aprender a utilizar essas partes que que contém muita vitamina e são muito saudáveis. Precisamos aprender a fazer a troca, usar o natural e ir eliminando o artificial”, concluiu a especialista em tecnologia de alimentos.
