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Internos do sistema penitenciário ganham acesso mais rápido a atendimento de saúde

Parceria com a Sespa facilita marcação de consultas e exames pela própria Secretaria de Administração Penitenciária

Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
24/01/2020 19h48

Para garantir assistência médica especializada a todos os custodiados, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) firmaram uma parceria, na última quarta-feira (22), permitindo que as demandas médicas dos internos sejam marcadas no Sistema Único de Saúde (SUS) pela própria Seap. A parceria concede poder de regulação à Secretaria de Administração Penitenciária, que ganha autonomia para marcar consultas, exames especializados, internações e cirurgias com mais rapidez, sem precisar do aval de outras instituições.

A secretária de Gestão de Políticas de Saúde da Sespa, Ivete Vaz, explicou que a parceria "muda a regulação do acesso. Caso os pacientes atendidos nas unidades de atenção básica necessitem de acompanhamento com médicos especialistas, o próprio centro entrará em contato com a nossa regulação e vai agendar o atendimento, evitando que este paciente seja encaminhado novamente para uma unidade de saúde para fazer a marcação. Isso traz melhoria ao atendimento de saúde da população carcerária do Estado do Pará”.

“Esse é um grande passo em relação à liberação de um quantitativo para a nossa própria marcação. Nós mesmos iremos cadastrar os pedidos de consultas médicas, a nossa demanda. Se o paciente precisar de internação, nós vamos regular, e não mais depender de outras instituições para marcar, porque temos o corpo médico, a equipe, mas precisávamos da regulamentação. Antes, as consultas eram marcadas com muita demora, ou não aconteciam. Esse é um serviço de regulação da própria Seap”, ressaltou Sandra Costa, diretora de Assistência Biopsicossocial (DAB) da Secretaria.

Ainda segundo a diretora, a rapidez na regulação vai melhorar as condições de tratamento e assistência no cárcere. “Não vai mais demorar 30 ou 40 dias para que os internos consigam atendimento especializado. Se o médico pedir exame ao interno, em menos de 30 dias, e até em menos de uma semana, a gente consegue resolver”, afirmou Sandra Costa.