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Sedeme e Banpará incentivam novos modelos de negócios na ambiência da internet

Por Valéria Nascimento (SECOM)
17/12/2019 15h09

“Eu já distribuo em São Paulo, mas o frete encarece muito o meu produto, e assim, através do marketplace, vou decolar’’. A afirmação otimista da empresária paraense, Chiara Melo Cruz, sintetiza bem a boa recepção que empreendedores locais tiveram do novo modelo de negócios apresentado pela plataforma digital B2W Marketplace, em evento realizado nesta manhã de terça-feira, (17), com o apoio institucional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e o Banpará, que sediou a reunião técnica em sua agência da rua Diogo Móia, no bairro do Umarizal , em Belém.

Para o diretor de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, da Sedeme, Francisco Pantoja, o fato de a B2W Marketplace reunir as principais lojas virtuais do país já sinaliza a grande oportunidade de outros lojistas e empreendedores têm de vender seus próprios produtos utilizando a plataforma para fazer e-commerce e explorar um mercado consolidado, aumentando suas vendas e alavancando o alcance de suas marcas.

“Os números do B2W Marketplace são mesmo impressionantes e devem ser considerados por quem pretende vender no ambiente da internet’’, frisou Francisco Pantoja, referindo-se aos 15 milhões de clientes que acessam a plataforma por ano, e seus 2,3 bilhões de visitas anuais.

CENTROS DE  DISTRIBUIÇÃO EM MARITUBA

O diretor pontuou que as articulações entre a Sedeme, o Banpará e a B2W se iniciaram ainda em agosto de 2019, e avançam no sentido de a empresa construir dois Centros de Distribuição (CDs), tanto da Lojas Americanas como da própria plataforma digital, no município de Marituba, na Região Metropolitana de Belém (RMB), onde ela já opera, fisicamente, de modo provisório.

O foco do encontro desta terça-feira, foi estritamente prático no sentido de as empresas genuinamente paraenses conhecerem as chances de negócios na ambiência on line. A equipe corporativa da B2W, formada por profissionais de Comunicação e Relações Institucionais, explicaram como a plataforma digital funciona e o que se precisa fazer, enquanto empresa, para fazer parte da B2W, que exige CNPJ ativo e sem restrições, para cadastro no site, bem como, o código CNAE ou, por extenso, Classificação Nacional de Atividades Econômicas, cadastrado como “Comércio Varejista’’, e ainda a emissão de Nota Fiscal (NF), entre outros pré-requisitos para se vender no B2W Marketplace, como a conta corrente bancária vinculada ao CNPJ cadastrado.

COMPRAS E VENDAS DE QUALQUER LUGAR DO PAÍS

Em mais de três horas de reunião, a equipe corporativa da B2W tirou dúvidas e esclareceu pormenores das vantagens e modernidades dos novos modelos de negócios no universo da internet, que permiti que o cliente faça compras ou vendas de qualquer lugar do País.

“Nossa intenção é cada vez mais conectar pessoas, negócios, produtos e serviços seja utilizando nosso marketplace para vendas ou utilizando os serviços que disponibilizamos de infraestrutura, a exemplo de serviços de estocagem, entrega, transporte/logística’’, frisou a coordenadora de Marketplace da Universidade corporativa da B2W, Ana Miranda.

O coordenador de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, da Secretaria, Mauro Barbalho, ressaltou, por exemplo, que ao se cadastrar na plataforma digital, o empresário paraense vai dispor da experiência de venda completa para qualquer parte do país, passando pela entrega, até o pós-venda.

OPORTUNIDADES REAIS DE CRESCIMENTO DE VENDAS E ALCANCE DA MARCA

Na prática, quando um cliente buscar por um determinado item do portfólio contemplado na parceria entre a B2W e as empresas locais, ele estará imerso na experiência de compra da plataforma que oferece acesso e facilidades pela rede virtual, sobre quando, onde e como adquirir, receber, provar e, se for o caso, trocar produtos, uma vez que os serviços multicanais da companhia possibilitam a compra de um item na internet com entrega em casa ou mesmo na unidade física da empresa local.

“A oportunidade é muito boa, a gente sabe da grande dificuldade que é você pegar um produto regional e expandir para o Brasil. O frete é caro e para você levar uma caixa de produto daqui para São Paulo, por exemplo, já é bastante difícil, então, com a plataforma disponibilizando o site e o acesso a bilhões de pessoas no ano, nos dando a oportunidade de poder trabalhar com a distribuição da plataforma, é bem benéfico para nós’’, afirmou o gerente de vendas da Fitobel, Guilherme Vasconcelos, que também participou do encontro na agência do Banpará, e ficou bastante animado com a expectativa da população brasileira poder conhecer produtos essencialmente paraenses com a marca amazônica.

A Fitobel é um grupo empresarial familiar, que atua como um entreposto de cera e mel que funciona há 26 anos no mercado paraense, com sede no distrito de Icoaraci,  Guilherme Vasconcelos. A empresa trabalha com o mel, extrato de própolis, linhas de sementes da Amazônia.